A testemunha admitiu ter-se demitido devido à “vergonha” que sentia quando era confrontado, no decorrer das provas, como a Volta a Portugal, pelo público com acusações de que “a equipa estava toda dopada”.
O inspetor Francisco Portugal explicou ainda que durante as buscas foram apreendidos sacos de sangue em vários locais, entre hotéis, residências e também no autocarro da equipa.
Todos os 26 arguidos vão responder pelo crime de tráfico de substâncias e métodos proibidos, mas apenas 14 deles respondem pelo de administração de substância e métodos proibidos.
A ADoP impôs a pena máxima permitida por lei a Nuno Ribeiro, tal como já tinha feito com José Rodrigues, diretor adjunto e massagista da extinta W52-FC Porto.
Pendentes de desfecho na justiça desportiva continuam os processos do ciclista Jorge Magalhães, assim como de três elementos do ‘staff’ da W52-FC Porto, incluindo o diretor desportivo, Nuno Ribeiro.
A operação Prova Limpa levou à apreensão de várias substâncias ilícitas, usados no treino dos atletas para aumentar capacidade no rendimento desportivo.
O FC Porto regressou ao ciclismo em 2016, mais de 30 anos depois de ter integrado o pelotão, unindo-se à W52 numa parceria que terminou então após a operação ‘Prova Limpa’ ter exposto a dopagem organizada naquela formação em abril do ano passado.
No final de abril de 2022, 10 corredores da W52-FC Porto tinham sido constituídos arguidos e o diretor desportivo da equipa, Nuno Ribeiro, foi mesmo detido, assim como o seu adjunto, José Rodrigues.
No ciclismo o ano de 2022 foi profundamente manchado pelos casos de 'doping' ocorridos em equipas portuguesas e que levaram a muitos e pesados castigos.
Em outubro sete ciclistas da equipa foram suspensos Autoridade Antidopagem de Portugal no seguimento da operação 'Prova Limpa', levada a cabo pela Polícia Judiciária.
Em 15 de julho, oito ciclistas e dois elementos do ‘staff’ da W52-FC Porto foram suspensos preventivamente, enquanto decorria o Grande Prémio Douro Internacional.
No final de abril, 10 ciclistas da W52-FC Porto foram constituídos arguidos e o diretor desportivo da equipa, Nuno Ribeiro, diretor-desportivo, foi mesmo detido, assim como o seu adjunto, José Rodrigues.
Amaro Antunes, tricampeão da Volta (2017, 2020 e 2021), é o único dos ciclistas que estava contratualmente ligado à W52-FC Porto durante esta temporada que não está suspenso.
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