O FC Porto regressou ao ciclismo em 2016, mais de 30 anos depois de ter integrado o pelotão, unindo-se à W52 numa parceria que terminou então após a operação ‘Prova Limpa’ ter exposto a dopagem organizada naquela formação em abril do ano passado.
O FC Porto saiu do ciclismo no final da época passada, após terminado o contrato que unia o clube à estrutura anteriormente denominada W52-FC Porto.
Uma investigação levada a cabo pela Polícia Judiciária ao longo de um ano, com recurso a escutas telefónicas e agora reveladas pelo Correio da Manhã na edição desta quinta-feira.
De acordo com a publicação, foram usadas substâncias dopantes que eram referidas como códigos: "branca", "riscos", "dipro", "força", "insu", "tb" e "feminina".
Segundo a acusação do Ministério Público (MP), a que a agência Lusa teve acesso, entre os arguidos estão João Rodrigues, Rui Vinhas, Ricardo Mestre, Samuel Caldeira, Daniel Mestre, José Neves, Ricardo Vilela – todos eles já a cumprir suspensões desportivas -, Joni Brandão José Gonçalves e Jorge Magalhães, que foram acusados do crime de tráfico de substâncias e métodos proibidos.
A acusação visa ainda três técnicos de farmácia, que forneciam as substâncias.
"Aquilo está tudo orientado? A branca e isso?", perguntava Nuno Ribeiro numa das conversas investigadas pela PJ.
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