O jovem que deu nas vistas na última Volta a Portugal – andou seis dias de amarelo, mas acabou como 10.º da geral – comparou a sua nova realidade com aquela que viveu no pelotão nacional.
Depois de arrancar a temporada na Clássica da Figueira, no domingo, com um oitavo lugar, Alaphilippe tem agora ‘debaixo de olho’ a segunda etapa da 51.ª Volta ao Algarve.
Para a sua ‘tournée’ de despedida, ‘G’ escolheu a Volta ao Algarve, uma prova com “um bom percurso”, que “este ano mudou um pouco com o contrarrelógio” que termina no alto do Malhão, no domingo.
Uma falha de sinalização na última rotunda antes da meta levou dezenas de ciclistas, nomeadamente os principais 'sprinters' do pelotão, a saírem pelo desvio dos carros, pedalando paralelamente à meta, mas do lado errado das baias.
O italiano Filippo Ganna (INEOS) cruzou a meta em primeiro lugar, ainda que, numa estrada paralela, dezenas de ciclistas do pelotão tenham passado pela mesma zona, após uma falha na marcação de estrada os ter ‘desencaminhado’ da reta da meta.
De sorriso no rosto e visivelmente bem-disposto, o tetracampeão da Vuelta e vencedor do Giro2023 não se alongou em explicações sobre o porquê de ter escolhido a ‘Algarvia’ para arrancar uma época.
Ao terceiro dia de competição, o vencedor da Volta a Itália e Volta a França em 2024 somou o primeiro triunfo, com um ataque a cerca de 200 metros da meta
Esta quarta-feira, o mais consistente português na prova na última década - foi terceiro em 2014, quarto em 2020 e quinto em 2013 e 2012 – vai partir para a sua 11.ª Volta ao Algarve, que arranca em Portimão e termina no domingo.
A Volta ao Algarve arranca hoje, em Portimão, e termina no domingo no Malhão, com a cronoescalada até ao ponto mais alto de Loulé a decidir o sucessor do belga Remco Evenepoel, ausente nesta edição.
Na geral, o atual campeão britânico de contrarrelógio tem os mesmos 13 segundos de avanço sobre Bisseger e 18 sobre Pogacar, vencedor da Volta a Itália e da Volta a França em 2024
O vencedor da Volta a França em 2018 anunciou que irá terminar a carreira enquanto ciclista no final do ano. O britânico foi duas vezes campeão olímpico.
Na luta entre o tetracampeão da Vuelta e Vingegaard, que não compete desde agosto, pode intrometer-se João Almeida, recém-coroado vice-campeão da Volta à Comunidade Valenciana.
O corredor natural das Caldas da Rainha, de 21 anos, cumpriu os 192,7 com partida e chegada à Torre do Relógio, na marginal da Figueira da Foz, em 04:35.47 horas.
O campeão olímpico de madison em Paris2024, ao lado de Rui Oliveira, e medalha de prata no omnium na mesma edição dos Jogos, foi o único ciclista português presente na 38.ª edição da Clássica de Almería.
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