O presidente da Federação Portuguesa de Judo viu hoje ser cumprido em vários locais um mandado de busca e apreensão no âmbito de uma investigação à sua gestão na FPJ.
Em causa, segundo o mandato emitido pelo DIAP de Loures a que a agência Lusa teve acesso, estarão crimes de tráfico de influência, abuso de poder e peculato, durante o período em que Jorge Fernandes foi presidente.
Em causa está o facto de Jorge Fernandes, presidente destituído em dezembro, se ter deslocado na terça-feira à Assembleia da República no carro da FPJ.
Em causa estão os acontecimentos tornados públicos na terça-feira, em que Telma Monteiro denunciou que Jorge Fernandes, destituído do cargo, continuava a utilizar recursos da Federação.
Tribunal de Loures desconvocou as eleições de 19 de fevereiro por "ilegalidade da submissão" de candidatura de outros titulares que não o presidente, revelou Jorge Fernandes.
Jorge Fernandes viu-se obrigado a sair após um inquérito do IPDJ por incompatibilidades ao abrigo do artigo 51 do regime jurídico das Federações Desportivas.
Jorge Fernandes, disse hoje desconhecer novo processo de inquérito aberto pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e lamentou saber pela imprensa.
Ex-presidente da Federação Portuguesa de Judo disse que irá nas próximas semanas ouvir o seu núcleo de apoiantes, antes de poder decidir por uma recandidatura.
O presidente da Federação Portuguesa de Judo (FPJ) foi destituído do cargo, com os delegados à Assembleia Geral do organismo, que decorreu em Coimbra, a votarem a decisão quase por unanimidade.
“O momento do judo, a imagem que está a ser dada para fora por algumas pessoas não será a melhor e eu vou ser destituído. Não estou chateado, não estou mesmo, porque saio com o dever cumprido”, frisou Jorge Fernandes.
Jorge Fernandes comentou as alegadas incompatibilidades, após denúncia da Associação de Judo de Castelo Branco, e assegurou não receber um cêntimo da Federação a que preside desde 2017 e na qual cumpre um segundo mandato.
Jorge Fernandes foi afastado da liderança da Federação Portuguesa de Judo na passada terça-feira por acumular funções, não só na federação, como também no Judo Clube de Coimbra.
Os Mundiais de seniores em Tashkent são o primeiro grande evento após a 'crise' de verão vivida na modalidade, quando um grupo de judocas contestou a presidência de Jorge Fernandes.
Presidente da Federação Portuguesa de Judo nota que esta mesma seleção continua a estar entre as melhores do mundo, e que os resultados “são uma aprendizagem”.
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