A AG, que teve a duração de quase quatro horas, culminou com a aprovação das contas pela maioria absoluta do capital social presente, sendo o clube detentor de 91%.
Nas celebrações dos 113 anos do Marítimo, o dirigente máximo foi questionado sobre se sente que os adeptos estão satisfeitos com o trabalho desenvolvido pela atual direção.
O dirigente ‘verde rubro’ garantiu que ‘em cima da mesa’ está o futuro do clube, despromovido à II Liga 38 anos depois, mas “se os sócios quiserem chumbar o futuro do clube, chumbam o futuro do clube.
Presidente ‘verde rubro’ afirmou que se a ideia é andar para a frente, a direção está preparada para dar essa resposta: “Se não quiserem que andemos para a frente, vão ter de escolher outra situação que eu não acredito que seja a melhor para o Marítimo”, disse Rui Fontes.
Na altura, o presidente do emblema madeirense referiu a existência de “uma mão invisível” que não permitia que os ‘leões’ do Almirante Reis ultrapassassem o Estoril Praia, que ocupava o 15.º lugar, com mais três pontos.
Os madeirenses ganharam recentemente novo fôlego na luta pela sobrevivência no principal escalão, mantendo-se no 16.º posto, lugar que dá acesso ao play-off de manutenção.
O desfecho já era conhecido, já que Rui Fontes foi o único candidato à posição que ocupa desde outubro último, após a destituição da então SAD, encabeçada por João Luís Martins, que tomou posse em 02 de dezembro 2021.
Para além da reeleição dos atuais administradores, juntam-se ao presidente da Mesa de Assembleia Geral, José Augusto Araújo, dois novos elementos, Marco Fernandes e Manuel Dias, vice-presidente e secretário, respetivamente, que acumulam funções no clube e na SAD.
O dirigente, que defendia uma liderança bicéfala, acredita que a realidade que agora se impõe “não foi um passo atrás, mas sim um repensar da estratégia”.
Rui Fontes acredita que a Liga Portuguesa de Futebol Profissional “vai autorizar que o Marítimo jogue no seu estádio já no próximo domingo”, após a aquisição de um novo relvado.
O 36.º presidente da história do Marítimo assumiu que irá realizar uma auditoria “à gestão e uma auditoria forense” com a finalidade de perceber “tudo acerca da situação do clube”.
Rui Fontes comandou o Marítimo entre 1988 e 1997, tendo sido substituído por Carlos Pereira, que exerce o cargo desde então.
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