O Relatório e Contas da SAD do Marítimo da temporada 2022/23, que apresentou um saldo negativo superior a 300 mil euros, foi hoje aprovado por maioria, em Assembleia Geral (AG) da sociedade marcada pela ausência do presidente Rui Fontes.
A AG, que teve a duração de quase quatro horas, culminou com a aprovação das contas pela maioria absoluta do capital social presente, sendo o clube detentor de 91%.
“Os resultados apurados revelam um saldo negativo de 338 mil euros, ao contrário do ano passado, que foi positivo, na ordem de 1,3 milhões de euros”, adiantou à comunicação social o presidente da Mesa da Assembleia Geral, José Augusto Araújo, no final da reunião.
Perante a ausência de Rui Fontes, presidente da SAD e do clube, em dia em que quatro elementos da direção do emblema insular anunciaram a sua demissão, José Augusto Araújo admitiu que não lhe foi comunicada a razão da ausência do dirigente máximo ‘verde-rubro’, revelando “que não é uma situação comum e por essa razão causou alguma surpresa”.
Questionado sobre se a venda de André Vidigal e Moisés Mosquera constavam no relatório, visto as vendas terem sido anunciadas em julho, o presidente da Mesa de Assembleia Geral limitou-se a responder que o relatório foi aprovado.
“Estes relatórios são muito técnicos, eu não tenho conhecimentos suficientes para avaliar essa situação. Foi uma das situações que foram discutidas e o relatório foi aprovado”, frisou.
Por outro lado, José Augusto Araújo revelou não ter recebido qualquer pedido de demissão de quatro elementos da direção do clube maritimista, contrariando o que foi dito ao início da tarde, pelos demissionários, nomeadamente, os vice-presidentes, Eugênio Mendonça, Carlos Batista, Nuno Aguiar e do vogal Marco Fernandes.
“Soube pela comunicação social que havia dirigentes do Marítimo que iriam apresentar a demissão, mas até agora não recebi nada”, concluiu.
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