O presidente da WTA disse hoje continuar preocupado com Peng Shuai, depois de a tenista chinesa ter defendido ter existido um “enorme mal-entendido”, quando, aparentemente, acusou um antigo vice-primeiro-ministro chinês de abusos sexuais.
Declarações do diretor do Open da Austrália surgem depois de ter sido difundido nas redes sociais um vídeo no qual se vê um segurança do torneio a confiscar camisolas e um cartaz com a inscrição “Onde está Peng Shuai?”.
A organização do Open da Austrália evocou hoje o regulamento do torneio para justificar a proibição do uso de camisolas com uma mensagem sobre o paradeiro da tenista chinesa Peng Shuai.
Em novembro, Peng revelou que teve um caso de anos com o ex-vice-primeiro-ministro Zhang Gaoli a quem acusou de a ter abusado sexualmente numa ocasião.
Zhao Lijian, outro porta-voz da diplomacia chinesa, ressaltou ainda que a tenista “apareceu” recentemente em alguns eventos públicos e que o seu caso não deve ser “politizado”.
“Compartilhamos a mesma preocupação de muitas outras pessoas e organizações sobre o bem-estar e a segurança de Peng Shuai”, mas “optamos por uma abordagem muito humana e centrada na pessoa”, argumenta o organismo.
Em resposta ao apelo da China para que o caso não seja politizado, a porta-voz diplomática da UE disse que os “pedidos de informação de informação fiável são legítimos”.
Peng Shuai, que venceu o Torneio de Roland Garros em duplas, em 2014, acusou o ex-vice-primeiro-ministro Zhang Gaoli, no início de novembro, de forçá-la a ter relações sexuais há três anos.
O diretor executivo da WTA, que rege o circuito mundial feminino, disse hoje que os vídeos publicados por um jornal ligado ao governo chinês da tenista Peng Shuai a jantar são “insuficientes”.
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