‘Nelsinho’ tem 21 ‘grandes’ no currículo — são oito presenças no Tour, 10 na Vuelta e três no Giro — e prepara-se para somar outras duas nesta temporada, já que planeia estar na Volta a França e na Volta a Espanha.
Prestes a pedalar em estradas portuguesas, Nelson Oliveira falou com a agência Lusa sobre a sua participação na Clássica da Figueira, agendada para hoje.
Nelson Oliveira foi, domingo, o melhor dos portugueses na competição contra o relógio, ao terminar no 15.º posto, a 2.35 minutos do vencedor, enquanto João Almeida foi 24.º, já a 3.19 minutos.
O experiente corredor de Vilarinho do Bairro (Anadia), de 35 anos, que hoje foi 19.º no ‘crono’ e acabou no 73.º lugar da geral, considera que a sua prestação “foi boa”.
O experiente corredor, de 35 anos, não esconde que “gostava de ganhar uma etapa”, quase uma década depois de ter conquistado a sua única em grandes Voltas precisamente na prova espanhola.
Será a 10.ª vez que corre a Vuelta, em que foi 21.º classificado precisamente nesse ano de 2015, juntando-se a João Almeida (UAE Emirates) no lote de portugueses confirmados.
“São os meus últimos Jogos Olímpicos e desfrutei sobretudo da atmosfera que havia em Paris. O público foi uma coisa extraordinária, emoções muito fortes que passei neste último circuito, por serem provavelmente as minhas últimas Olimpíadas”, confessou.
Rui Costa tem o segundo melhor resultado português de sempre em provas de fundo, com o 10.º lugar do Rio2016 a ser apenas superado pela medalha de prata conquistada por de Sérgio Paulinho em Atenas2004.
“Sabíamos que hoje ia ser importante não correr demasiados riscos, pois podíamos perder tudo, e felizmente cheguei à meta são e salvo e consegui o meu objetivo, que era levar para casa um diploma olímpico”, resumiu um sorridente Nelson Oliveira.
O ciclista belga Remco Evenepoel sagrou-se hoje campeão olímpico de contrarrelógio em Paris2024, com Nelson Oliveira a dar o primeiro diploma a Portugal, com o sétimo lugar.
Aos 35 anos, o ciclista português com mais presenças em grandes Voltas nas últimas três décadas concluiu o seu oitavo Tour, no qual tentou a sua sorte logo na segunda etapa, acabando por ser sexto.
Roglic terminou os 10 quilómetros do exercício individual contra o relógio, com início e fim em Irun, em 12.34 minutos, menos sete segundos do que o australiano Jay Vine (UAE Emirates) e menos 10 do que o dinamarquês Matias Skjelmose (Lidl-Trek).
Portugal, 12.º do ranking masculino, repete assim os dois ciclistas de Tóquio2020, ainda por definir pelo selecionador, voltando a ter uma ciclista na prova de fundo feminino, algo que não acontecia desde Atlanta1996.
Francês Christophe bateu o belga Wout van Aert, com o neerlandês Olav Kooij a terminar no terceiro posto. Curiosamente, todos os ciclistas pertencem à Jumbo-Visma.
A equipa Movistar é composta assim por Enric Mas, Oier Lazkano, Nelson Oliveira, Ruben Guerreiro, o colombiano Einer Rubio e os espanhóis Iván García Cortina, Jorge Arcas e Carlos Verona.
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