Guarda-redes do Benfica voltou a lembrar na redes sociais o drama que se vive no seu país natal, alertando uma vez mais para o sofrimento que a guerra na Ucrânia está a provocar.
Esta sexta-feira, aconteceu o sorteio da zona europeia de qualificação para o Mundial de 2026. Depois de ter sido mostrado um mapa da Ucrânia, o guarda-redes do Benfica criticou a FIFA nas redes sociais.
A segunda lista divulgada pelo COI vai permitir a 22 desportistas russos e 17 bielorrussos no evento que vai decorrer entre 26 de julho e 11 de agosto, depois de em 15 de junho terem sido anunciados 25 nomes ligados ao ciclismo, ginástica, taekwondo, halterofilismo e luta livre.
Tribunal Arbitral do Desporto considerou que a suspensão do Comité Olímpico Russo pelo Comité Olímpico Internacional não violou os princípios da legalidade, igualdade, previsibilidade ou proporcionalidade”.
Sérgio Pina reagia à denúncia da embaixada da Ucrânia em Portugal, que assinalou que “pelo menos 10” judocas russos com estatuto individual neutro que estão inscritos no evento, em Lisboa, são militares das Forças Armadas da Federação Russa.
"A posição da nossa modalidade continua inalterada e é uma posição firme. Os atletas russos e bielorrussos estão proibidos de competir pela World Athletics desde março de 2022, em resposta à invasão russa da Ucrânia", acrescentou Sebastian Coe.
Os dois países foram excluídos de vários eventos desportivos desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022. No entanto, alguns atletas individualmente têm vindo a ser autorizados a competir, em certas condições, nomeadamente apresentarem-se sob bandeira neutra.
O COI recomendou em março passado a participação a título individual de desportistas russos e bielorrussos nas competições internacionais, sob bandeira neutra, adiando para mais tarde uma decisão sobre a participação em Paris2024.
O líder do COI, que ainda não tomou uma posição sobre a participação de russos e bielorrussos nos Jogos Olímpicos Paris2024, lamentou as pressões de russos e ucranianos.
A reintegração dos russos e bielorrussos não significa que eles participarão das provas de escalada de Paris2024, mas permite-lhes continuar a sonhar com a conquista dos últimos bilhetes para os Jogos atribuídos durante as eliminatórias de março a junho de 2024.
Jogadores e treinadores estrangeiros terão "o direito de suspender unilateralmente seus contratos com clubes filiados à Federação Ucraniana de Futebol (UAF) e à Federação Russa de Futebol (FUR)"
A decisão garante "participação justa" e "oportunidades por igual" sem discriminar "quem persegue o sonho olímpico", assentando a decisão nas bases dadas pelo Comité Olímpico Internacional (COI) e na noção das Nações Unidas, que "apoia a ideia de que todos devem poder participar no desporto".
Depois de terem ficado de fora na edição de 2022, na sequência da invasão da Rússia à Ucrânia, os tenistas russos e bielorrussos vão poder volta a competir no torneio britânico do Grand Slam.
Em causa a possibilidade concedida pelo organismo máximo do futebol mundial a jogadores e treinadores internacionais de poderem suspender os contratos que os ligam a clubes ucranianos.
Ao longo da próxima semana, o comité olímpico ucraniano comunicará a sua posição aos dirigentes das federações desportivas nacionais e internacionais e, de acordo com as reações e decisões posteriores do COI, outra assembleia decidirá o rumo a seguir.
Foi em fevereiro que o mundo acordou com a notícia de que a Rússia tinha avançado para uma invasão militar da Ucrânia. No desporto, desde a exclusão de atletas russos ao drama vivido pelos atletas em solo ucraniano, foram muitas as consequências.
“Continuamos a dialogar com o Comité Olímpico Internacional (COI) e com as federações internacionais, e espero, e desejo, que em 2023 recebamos boas notícias e os atletas regressem ao desporto internacional”, declarou Oleg Matitsin à imprensa de Moscovo.
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