A Rússia e a Bielorrússia devem continuar fora das principais provas do desporto mundial em 2023, defendeu hoje o presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, no contexto da invasão militar à Ucrânia.
“As sanções contra os Estados e governos russos e bielorrussos devem e permanecerão firmemente em vigor”, garantiu o dirigente.
De igual modo, o alemão assegurou que os desportistas ucranianos vão continuar a ter total solidariedade do Movimento Olímpico, revelando que o COI espera que o país possa ter uma equipa forte nos Jogos Paris2024.
"Damos o nosso apoio e toda a nossa solidariedade aos atletas e membros da comunidade olímpica ucraniana em todo o mundo. Neste novo ano, os atletas ucranianos podem contar com o total comprometimento do COI e de todo o Movimento Olímpico nessa solidariedade”, complementou.
A Rússia invadiu a Ucrânia, a partir de seu território e desde a Bielorrússia, em 24 de fevereiro, três dias após a cerimónia de encerramento dos Jogos de Inverno Pequim2022, violando a Trégua Olímpica, que começa uma semana antes do início da competição e termina uma após os Jogos Paralímpicos.
O COI sancionou os dois países envolvidos na agressão militar, pelo que nenhum pode organizar ou participar num evento internacional.
Este mês, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, manifestou o desejo de que atletas dos países agressores continuassem em "isolamento total" e que não pudessem voltar aos Jogos Olímpicos em 2024.
Do mesmo modo, Zelensky assumiu perante Bach a sua firme discórdia quanto à posição dos comités olímpico e paralímpico dos Estados Unidos, favoráveis à participação de atletas russos e bielorrussos, desde que não usem as cores dos seus países.
O responsável ucraniano mostrou igualmente o deu desagrado com a presença do presidente do comité olímpico russo na cúpula do COI.
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