Reconhecido como o melhor tenista luso de sempre, João Sousa atingiu o 28.º lugar do ranking mundial em maio de 2016 e conquistou quatro títulos ATP ao longo da carreira.
O espanhol, antigo número um do mundo e detentor de 22 títulos do Grand Slam, anunciou hoje que vai colocar um ponto final na carreira profissional nas Finais da Taça Davis.
O vimaranense foi o único português a participar no quadro de singulares em duas edições nos Jogos Olímpicos (Rio2016 e Tóquio2020) e é ainda o único luso a vencer torneios do circuito ATP (Kuala Lumpur, Valência, Estoril e Pune) e a ter entrado no top 30.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou hoje João Sousa, que se retirou do ténis na quarta-feira, com o grau de Oficial da Ordem do Mérito.
O vencedor da edição de 2023 do Estoril Open recordou a final que jogou com Sousa em Genebra, em 2022, em que considera que o vimaranense “merecia aquele título”.
Em declarações ao SAPO Desporto, Miguel Seabra, comentador da Eurosport e especialista em ténis, recordou o legado de João Sousa, que encerrou aos 35 anos, a sua carreira gloriosa nesta edição do Estoril Open.
O tenista gaulês, número 37 do ranking ATP, eliminou o vimaranense, 16 anos mais velho, na primeira ronda do ATP 250 português, pelos parciais de 7-5 e 6-4, mas confessa ter vivido um encontro “de altos e baixos”.
Foi com um abraço emocionado com os pais, o irmão e o treinador que o tenista vimaranense colocou um ponto final na carreira, depois de ter sido derrotado pelo francês Arthur Fils, pelos parciais de 7-5 e 6-4, em uma hora e 50 minutos.
Rui Machado, capitão da seleção nacional da Taça Davis, afirmou ainda que ao ter vencido pela primeira vez um torneio ATP, João Sousa permitiu "a qualquer jovem tenista poder sonhar mais alto".
A estreia de João Sousa, naquele que será o último torneio da carreira do melhor tenista português de sempre, foi um dos encontros adiados de terça-feira.
O vimaranense de 35 anos vai disputar o último torneio da carreira no Clube do Ténis do Estoril, mas viu o encontro com o francês Arthur Fils, quinto cabeça de série, ser adiado.
João Sousa assegurou ainda estar “muito tranquilo” hoje, embora não saiba como se vai sentir na terça-feira, dia que pode marcar a sua despedida no quadro de singulares.
João Sousa, esse, desdobrava-se entre autógrafos, fotografias, solicitações e atenções com os mais jovens, graúdos e adeptos portugueses, com quem nunca tinha antes celebrado um aniversário.
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