A KTM apresentou hoje as novas cores para 2022 com que o português Miguel Oliveira vai tentar aumentar o registo de três vitórias já conseguidas no Mundial de MotoGP, assumindo que “a perfeição começa aqui”.
Esse foi o mote de uma sessão virtual em que a marca austríaca desvendou as novidades para esta temporada, a sexta na categoria rainha do Campeonato do Mundo de Velocidade, com o azul do patrocinador principal a predominar nas motas da equipa oficial enquanto o laranja e o preto se mantêm nas motas da equipa satélite, a Tech3.
Num vídeo divulgado pela marca, o português Miguel Oliveira disse que, na classe rainha, “nunca corres sozinho”, pois “corres pela tua equipa, pela tua família, pelo teu país”.
“Somos um modelo e estamos orgulhosos de ser MotoGP”, dizia o piloto de Almada.
Aos 27 anos, Miguel Oliveira parte para a quarta temporada na categoria rainha, a MotoGP, na qual soma três vitórias, uma delas na temporada passada (GP da Catalunha), e todas conquistadas com a KTM.
“Tudo está relacionado com o homem e a sua máquina. Conheço cada detalhe do conjunto. É uma espécie de perfeição”, explicou o piloto luso.
Nas primeiras declarações divulgadas pela assessoria de imprensa da marca austríaca, Miguel Oliveira recordou que, em 2021, a equipa deu “um enorme passo em frente em quatro corridas”, nas quais conseguiu conquistar “três pódios e uma vitória”.
Uma trajetória que foi interrompida devido a uma lesão (fratura no pulso esquerdo), passando as corridas a tornar-se “realmente duras”, nas palavras do português, que soma 15 triunfos em toda a sua carreira no campeonato do mundo, nas três categorias (seis em Moto3, seis em Moto2 e três em MotoGP).
Segundo o piloto de Almada, esse foi “um momento de aprendizagem”, admitindo que lhe faltou “consistência”.
“Claro que esta época gostaria de melhorar isso. Nunca é bom chegar ao limite e ainda pensar em terminar a corrida. Se conseguir somar pontos em todas as provas, acredito que o resultado no final do campeonato seja diferente”, sublinhou.
Em 2021, Miguel Oliveira terminou no 14.º lugar uma época marcada pela lesão.
A própria KTM não gostou das dificuldades técnicas reportadas pelos seus pilotos na segunda metade do campeonato e contratou um novo diretor desportivo, o italiano Francesco Guidotti.
“Guidotti trará a sua experiência e sensibilidade na categoria para melhorar a preparação das motas, focada puramente nos resultados”, anunciou a KTM.
O espanhol Dani Pedrosa continua como piloto de testes, juntamente com o finlandês Mika Kallio.
Miguel Oliveira terá, novamente, o sul-africano Brad Binder como colega de equipa, depois de já terem partilhado as boxes em 2021 e na equipa de Moto2.
Já a Tech3 mudou os seus dois pilotos, promovendo o campeão e o vice-campeão da classe intermédia, o australiano Remy Gardner e o espanhol Raul Fernandez para os lugares do italiano Danilo Petrucci e do espanhol Iker Lecuona.
Os pilotos enfrentam, agora, os testes de pré-temporada agendados para Sepang, na Malásia, a 5 e 6 de fevereiro, e em Mandalika, na Indonésia, na semana seguinte.
O campeonato arranca a 06 de março em Losail, no Qatar.
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