O ciclista português Joni Brandão (W52-FC Porto) venceu hoje isolado a Clássica Aldeias do Xisto, conquistando o primeiro triunfo pelos ‘dragões’, após ter-se destacado na subida até Fajão, depois de ultrapassada a serra do Açor.
Brandão, de 31 anos, cumpriu os 142,1 quilómetros entre a aldeia de Benfeira, em Arganil, e Fajão, Pampilhosa da Serra, em 3:43.08 horas, quatro segundos a menos do que Tiago Antunes (Tavfer-Measindot-Mortágua), segundo, e seis do que Frederico Figueiredo (Efapel), terceiro.
É a primeira vitória do trepador com a camisola ‘azul e branca’, depois de ter corrido os últimos dois anos pela Efapel, como principal rival da W52-FC Porto na luta pela Volta a Portugal, que em 2020 acabou no quarto lugar.
Entre a chuva, o frio e o percurso acidentado, as dificuldades do pelotão não permitiram abrir mão à saída de fugas, que só apareceram nos últimos 40 quilómetros, com 10 corredores que acabariam por decidir o destino da prova.
Com gregários na frente, a pensar em ataques dos chefes de fila, as principais equipas tinham garantido um bom posicionamento, com Joni Brandão e José Neves, da W52-FC Porto, mas também Frederico Figueiredo, Tiago Antunes e Joaquim Silva (Tavfer-Measindot-Mortágua), a fazerem a diferença nos Cepos.
Da fuga inicial sobrou outro ‘dragão’, Ricardo Vilela, melhor na classificação da montanha, mas também Pedro Andrade, a correr pela norte-americana Hagens Berman Axeon, acabando no sétimo lugar, o melhor jovem em prova.
“É sempre marcante quando ganhas pela primeira vez pela nova equipa. A vitória é da W52-FC Porto que me ajudou a vencer. Foi um dia muito duro, com condições climatéricas muito difíceis. [...] Acabámos por salvar bem o dia e ganhar, que era o mais importante”, explicou Joni Brandão, citado pela Federação Portuguesa de Ciclismo.
O pelotão português regressa daqui a uma semana para a Clássica da Arrábida, prova categorizada no calendário internacional da União Ciclista Internacional.
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