Geraint Thomas, vencedor do Tour2018 e vice-campeão do Giro2023, vai continuar a representar a INEOS até 2025, anunciou hoje a equipa britânica, com o ciclista galês a prolongar a carreira pelo menos até aos 39 anos.
“Geraint Thomas, o popular campeão do Tour2018, […] estendeu o contrato com a equipa por dois anos, até ao final da época de 2025. O novo acordo fará com que Thomas permaneça uns incríveis 16 anos na equipa, cimentando o seu estatuto como um dos mais respeitados ciclistas [do pelotão] e um ícone do desporto britânico”, destaca a INEOS.
Apesar dos seus 37 anos, o galês continua a ser a principal figura da formação britânica, tendo surpreendido este ano ao ser segundo na Volta a Itália, atrás do esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), que o destronou apenas no contrarrelógio da penúltima etapa, com o português João Almeida (UAE Emirates) em terceiro.
“Estou encantado por prolongar o meu tempo enquanto um INEOS Grenadier. Ainda adoro andar de bicicleta – correr e treinar com os rapazes. […] Embora nunca diga nunca, na minha cabeça este é o meu último contrato, mas sei que ainda tenho dois anos ao mais alto nível em mim. Não teria continuado numa equipa diferente, esta entende-me e, mais importante, sabe o que é preciso para alcançar o sucesso”, notou Thomas, citado no comunicado da INEOS.
Um dos mais carismáticos e populares ciclistas do pelotão, ‘G’, como é conhecido, já subiu a todos os degraus do pódio na Volta a França, prova que ganhou em 2018 e em que foi ‘vice’ em 2019 e terceiro em 2022.
Profissional desde 2007, Thomas integra a equipa britânica desde a sua fundação, em 2010. Nas primeiras épocas, assumiu-se como uma peça importante no trabalho em prol de Chris Froome, participando nas quatro vitórias do seu compatriota no Tour (2013 e 2015-2017).
Foi com o triunfo no Tour2018 que deu o ‘salto’ de qualidade, tornando-se um símbolo da INEOS. Após uns anos difíceis na equipa britânica, que chegou a deixá-lo fora do Tour2020 e a tardar em renovar-lhe o contrato no final de 2021, o galês voltou ao seu melhor nível, sendo a aposta mais segura de uma formação ainda à procura de uma nova referência entre os seus jovens ciclistas.
“Quero continuar a ser altamente competitivo em tudo; talvez ir às clássicas novamente ou lutar pela geral nas grandes Voltas ou ajudar o próximo ‘tipo’ a revelar-se, mas, sobretudo, quero apenas ter um impacto positivo na equipa. Estou numa fase em que ainda estou desejoso de exibir-me, mas, ao mesmo tempo, também fico feliz de ajudar a equipa”, acrescentou.
Ao longo da carreira, ‘G’ conquistou o Critério do Dauphiné (2018), o Paris-Nice (2016), a Volta à Suíça (2022), a Volta à Romandia (2021) e ainda duas edições da Volta ao Algarve (2015 e 2016). Antes de dedicar-se inteiramente à estrada, somou vitórias na pista, tendo no currículo dois ouros olímpicos (Pequim2008 e Londres2012) na perseguição.
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