A ciclista portuguesa Maria Martins revelou-se hoje muito satisfeita com o sexto lugar obtido na prova de fundo dos Europeus de Munique, na Alemanha, depois de um período longo sem competir.

“Fazer sexto é especial para mim e para todos nós [seleção nacional]. Venho de um período muito longo sem competir, mas hoje mostrei que estou ativa, estou cá e que podem contar comigo”, frisou a ciclista, em declarações ao site da Federação Portuguesa de Ciclismo.

A corredora disse sentir-se "aliviada" após a prova, uma vez que ainda tinha na memória a queda sofrida na segunda-feira numa das provas do omnium de pista: “Para dizer a verdade, sinto-me aliviada. Depois da queda de segunda-feira, na pista, tinha receio de que pudesse estar envolvida em alguma queda. Por isso, não arrisquei quase nada para me posicionar, embora não deixasse de tentar estar bem colocada”.

“A Maria esteve espetacular. Nestes dias trabalhámos muito a questão tática. A Maria, com toda a sua experiência, sabia o que tinha de fazer. E cumpriu exemplarmente tudo o que estava previsto. Foi excecional sob o ponto de vista tático e também demonstrou muita força, claro”, disse o selecionador nacional de ciclismo feminino, José Luis Algarra.

A corredora, já autora de um quarto lugar no scratch do ciclismo de pista, discutiu o 'sprint' final, que lhe deu o sexto lugar com o mesmo tempo da vencedora, a neerlandesa Lorena Wiebes, em 2:59.20 horas, no que constituiu o melhor resultado de um português na prova de fundo de um Europeu de ciclismo, repetindo o sexto posto de Rui Costa em 2016.

As italianas Elisa Bálsamo, campeã do mundo, e Rachele Barbieri foram as medalhas de prata e de bronze, respetivamente.

A segunda edição dos campeonatos Europeus multidesportos termina hoje em Munique e reúne nove modalidades, estando Portugal representado em sete, nomeadamente atletismo, canoagem, ciclismo, ginástica artística, remo, ténis de mesa e triatlo.

Portugal soma oito medalhas, designadamente quatro de ouro, através de Pedro Pablo Pichardo, no triplo salto, de Iúri Leitão, no scratch do ciclismo de pista, de Kevin Santos (K1 200) e Fernando Pimenta (K1 5.000), que também conquistou uma de prata (K1 1000) e uma de bronze (K1 500), e uma de prata, por Auriol Dongmo, no lançamento do peso.

Na paracanoagem, Norberto Mourão garantiu o bronze na classe VL2.

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