O piloto do helicóptero que, ao cair, provocou a morte do antigo basquetebolista Kobe Bryant e sete outras pessoas, estava desorientado pelo nevoeiro e nuvens, disseram hoje os investigadores do caso.
Segundo os especialistas das autoridades encarregadas do caso, Ara Zobayan, um piloto experiente de 50 anos, indicou uma subida até aos 1.200 metros, para sair do nevoeiro, pouco antes de o veículo se despenhar, há cerca de um ano.
Segundo as descobertas elencadas por Robert Sumwalt, a subida não se deu, mas antes uma manobra para a esquerda, "consistente com um piloto desorientado no espaço e com visibilidade limitada".
"Teria tido a perceção incorreta de que o helicóptero se elevava enquanto o veículo perdia altitude", acrescentou.
O avião transportava Bryant, umas das filhas (Gianna), e seis outros tripulantes, tendo-se despenhado no vale de San Fernando, a norte da cidade de Los Angeles.
Zobayan, que também morreu na queda, tinha mais de 8.500 horas de voo a seu crédito, incluindo mais de mil aos comandos de um helicóptero como o que se despenhou.
Segundo os investigadores, o piloto não tinha submetido um ‘plano B', e recusou-se a aterrar num aeroporto local para esperar que o mau tempo passasse.
Não há sinais de falha mecânica, mas o helicóptero não estava equipado com uma ‘caixa negra', usada para determinar as causas de um acidente.
O incidente causou processos judiciais atrás de processos judiciais, com a mulher de Bryant, Vanessa, a processar Zobayan e a empresa que operava o veículo por negligência, com outros familiares de vítimas a processarem a empresa.
Kobe Bryant, conhecido como 'Black Mamba', ex-basquetebolista norte-americano dos Los Angeles Lakers, cinco vezes campeão da Liga norte-americana de basquetebol (NBA) e duas vezes campeão olímpico, morreu aos 41 anos, no dia 26 de janeiro de 2020.
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