O skater Gustavo Ribeiro afirmou hoje que mentalmente e fisicamente está pronto para ir aos Jogos Olímpicos Paris2024 alcançar uma medalha, de preferência de ouro, demonstrando a motivação e a confiança que tem sentido.
No aeroporto de Lisboa, antes de embarcar rumo à capital francesa, Gustavo Ribeiro falou aos jornalistas de sorriso na cara e sob forte apoio de alguns familiares e amigos, que lhe desejaram o sucesso das derradeiras provas, sempre com pódio conquistado.
“Não diria que me mete muito mais pressão, mas sinto que, se calhar, há mais olhos em cima de mim. Sinceramente, eu gosto de sentir a pressão, sinto que consigo trabalhar melhor. Sinto-me bastante preparado e o objetivo é trazer uma medalha”, expressou.
O almadense, de 23 anos, quer, acima de tudo, divertir-se durante toda a experiência olímpica, numa preparação de três anos que culmina neste momento, embora queira “tentar ir com a cabeça vazia e pensar que é um campeonato igual a todos os outros”.
“Sinto que as últimas etapas têm corrido lindamente. Em quase todas, consigo ficar no pódio. Sempre que eu olho para trás, isso dá ainda mais motivação e confiança. Vamos tentar trazer mais um pódio para casa”, salientou o oitavo classificado em Tóquio2020.
O Comité Olímpico de Portugal (COP) apontou para as quatro medalhas em Paris2024, idêntico ao número alcançado na derradeira edição do evento, e Gustavo Ribeiro acredita que os responsáveis olímpicos estão a contar consigo para alcançar esse número na capital francesa.
“Eu vou tentar fazer o meu melhor e vou com a motivação de ganhar. Sinto que estou capaz e todos os atletas que estão lá serão capazes, mas quem estiver mais preparado mentalmente vai conseguir levar a medalha. Tenho vindo a trabalhar o meu mental há alguns anos. Em Tóquio, não estava tão preparado mentalmente, mas agora estou em forma e quero trazer o ouro para casa”, garantiu o skater, sétimo do ranking mundial.
A prova de street masculino, na qual participará o português, terá lugar já no próximo sábado, logo no dia seguinte à cerimónia de abertura, a qual vai falhar para descansar.
“Gostava muito de ir à cerimónia de abertura, mas a minha competição vai ser logo no dia seguinte. A cerimónia dura bastantes horas e vou ficar na Aldeia Olímpica para não massacrar o meu corpo. Vou descansar pernas e cabeça para estar o mais bem preparado possível no dia seguinte”, frisou, prometendo ainda manobras novas para surpreender.
Na mala, Gustavo Ribeiro contou que leva algumas memórias de etapas anteriores de skate, boas e más, e ainda alguns amuletos no pescoço, um deles oferecido pela irmã, para lhe dar sorte nos Jogos: “Agora, é um colar, daqui a uma semana é uma medalha”.
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