Cerca de um terço dos atletas presentes nos últimos Jogos Olímpicos foram submetidos a testes 'anti-doping', com apenas cinco resultados positivos, informou a Agência Internacional de Testes (ITA) esta quinta-feira.

Trata-se assim de menos um atleta, em comparação com os Jogos de Tóquio em 2021, embora o número de altetas testados tenha aumentado em 4% em relação aos Jogos na capital japonesa,  e 10% relativamente aos do Rio em 2016.

A ITA, que foi responsável pelos testes durante os Jogos, disse que 4.770 atletas – 39 por cento do total – tiveram amostras de urina, sangue e sangue seco analisadas durante as olimpíadas.  A mesma agência acrescentou que foi a maior proporção de atletas já testados, o que sucedeu a uma triagem intensiva durante 2024, significando assim que 90 por cento dos atletas foram testados pelo menos uma vez antes dos Jogos.

A agência acrescentou que o maior número de testes foi implementado em atletas das maiores delegações participantes: Estados Unidos, França, China e Austrália.

"Modalidades como atletismo, desportos aquáticos, ciclismo, remo e luta livre viram o maior número de controles de doping", avançou a ITA.

Os cinco atletas que testaram positivo em Paris foram os judocas Sajjad Ghanim Sehen Sehen do Iraque e Mohammad Samim Faizad do Afeganistão, bem como a boxeadora nigeriana Cynthia Temitayo Ogunsemilore, o velocista congolês Dominique Lasconi Mulamba e a nadadora boliviana Maria Jose Ribera Pinto.

Contudo a lista pode não ficar por aqui, pois a ITA avançou que a última fase do seu programa 'antidoping' passa pelo armazenamento a longo prazo e a reanálise das amostras colhidas antes e durante os Jogos.