Rui Oliveira, Iúri Leitão, Pedro Pichardo e Patrícia Sampaio foram distinguidos pelo Comité Olímpico de Portugal pela conquista de medalhas nos Jogos Olímpicos de Paris.
O antigo canoísta salientou também o impacto que o evento teve em Saint-Denis, “um dos territórios mais pobres de França”, que ‘herdou’ os edifícios da Aldeia Olímpica, mas também programas para a comunidade.
Recintos como a piscina olímpica, pista de BMX, ou o 'skate park' são algumas das estruturas temporárias construídas para as últimas Olimpíadas, que agora serão utilizadas noutros locais de França.
O parlamento salienta que a missão portuguesa registou “um amplo sucesso, ao conquistar sete medalhas”, a que se somam “dezoito diplomas paralímpicos, que assinalam classificações situadas entre o quarto e o oitavo lugares”.
A agência internacional responsável pela testagem alertou que este número pode vir a aumentar quando tiver lugar uma reanálise das amostras colhidas antes e durante os Jogos.
Cerca de dois terços dos controlos foram realizados em competição, com Estados Unidos, França, China, Austrália e Grã-Bretanha a serem os países com mais atletas testados.
O Tribunal Arbitral do Desporto retirou a medalha a Jordan Chiles, alegando que o pedido de revisão de nota na prova de solo nos Jogos Olímpicos de Paris foi feito fora de tempo.
"Não são os resultados alcançados que nos vão distrair de chamar a atenção para a importância de trazer mais pessoas com deficiência à prática desportiva", alertou José Lourenço, presidente do Comité Paralímpico de Portugal.
Norberto Mourão, que ao bronze de Tóquio2020 junta medalhas em Europeus e Mundiais, afirmou sentir-se bem e garantiu que “enquanto houver força para treinar” vai continuar, admitindo uma presença em Los Angeles2028.
A espanhola Elena Congost terminou a maratona da classe T12 no terceiro lugar, e ajudou o seu guia a atravessar a meta quando esteve estava prestes a perder os sentidos.
Portugal, que na capital francesa conseguiu dois ouros, uma prata e quatro bronzes, conta agora no seu palmarés com 27 medalhas de ouro, 31 de prata e 43 de bronze.
Ao 11.º dia de competição, Portugal somou a sétima medalha em Paris2024, igualando os resultados de Pequim2008, depois de ter conseguido três pódios em Londres2012, quatro no Rio2016 e dois em Tóquio2020.
No Stade de France, Carolina Duarte, que tinha sido a mais rápida nas eliminatórias, correu a final em 55,52, terminando atrás da azeri Lamyia Valiyeva, que foi prata, e da brasileira Rayane Silva.
Além das três medalhas do atletismo, Portugal conseguiu até hoje, penúltimo dia de competições, mais quatro em Paris2024, uma de ouro e três de bronze.
Marcelo Rebelo de Sousa manifestou ainda o desejo de que esta medalha seja uma inspiração para todos os que praticam desporto, lembrando que Portugal iniciou o caminho para as 200 medalhas.
É a terceira medalha do atletismo português em Paris2024, depois de Miguel Monteiro se ter sagrado campeão paralímpico do lançamento do peso F40, e de Sandro Baessa ter conquistado a prata nos 1.500 metros T20.
A atleta natural do Açores considerou que a participação foi “ótima”, mas admitiu que “ficou um sabor agridoce com os três saltos nulos” que fez por “estar um pouco agitada”.
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