O selecionador Murat Yakin expressou hoje a vontade de ver a Suíça ser dominante frente a Portugal, nos oitavos de final do Mundial2022 de futebol, e lembrou que os helvéticos já mostraram capacidade para poder vencer os lusos.
“Estamos cientes de que amanhã [terça-feira] será um jogo contra uma equipa que está bem alinhada. As estatísticas não são importantes, nem o passado, mas nós já conseguimos provar que podemos vencê-los. Queremos progredir no torneio”, começou por dizer o técnico, na conferência de imprensa de antevisão ao duelo com o conjunto das ‘quinas’.
Para o confronto com os lusos, o timoneiro helvético deixou claro que não tem um “plano específico" para travar Cristiano Ronaldo e espera que a sua seleção seja “dominante” no Estádio Lusail.
“Esta equipa já fez um grande progresso, podemos ser a equipa dominante. Os meus jogadores têm a experiência necessária para avaliar no campo [os momentos do jogo], podemos adaptar-nos ao que o jogo pedir. Já perdemos por 4-0, já vencemos por 1-0 [ambos na Liga das Nações] e podemos enfrentar esta grande seleção. Esperamos aproveitar as oportunidades que tivermos”, apontou.
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O objetivo dos helvéticos passa por marcar presença nos quartos de final e entrar na história da Suíça, de acordo com Yakin, de 48 anos.
“Todos nós estamos prontos. A seleção está completa e os jogadores que estavam magoados já recuperaram. Estamos muito ansiosos pelo jogo, é uma grande oportunidade para entrar na história da Suíça. Gostávamos de dar aos nossos adeptos outro jogo [nos quartos de final]”, desejou.
Caso o empate persista no final do tempo regulamentar e do prolongamento, o selecionador dos helvéticos garantiu que a equipa está pronta para decidir tudo através da marca de grande penalidade.
“Treinámos os penáltis, mas não nos concentrámos apenas nisso. A equipa estará preparada para isso se for preciso”, terminou.
Portugal vai defrontar a Suíça nos oitavos de final do Campeonato do Mundo, em jogo marcado para terça-feira, às 22:00 locais (19:00 em Lisboa), em Lusail, e que será dirigido pelo mexicano César Ramos.
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