Paralímpicos 2024

Com quase 200 representantes da equipa olímpica de França, a parada atravessou os Campos Elísios perante dezenas de milhares de pessoas que aplaudiram e saudaram os atletas, a caminho do Arco do Triunfo.

Os quatro atletas paralímpicos, que alcançaram uma medalha de prata e três de bronze, não esconderam o entusiasmo por terem contribuído para o melhor resultado de sempre de Portugal.

Caso se qualifique, Norberto Mourão disputará a final, no Estádio Náutico de Vaires-sur-Marne, às 11:49 (10:49).

Djibrilo Iafa, que deu ao judo português a primeira medalha em Jogos Paralímpicos, bateu o brasileiro Harley Arruda por ‘waza-ari’.

Sandro Baessa correu a distância em 3.49,46 minutos, melhorando o recorde nacional que já lhe pertencia (3.52,84).

Sandro Baessa cronometrou 3.49,46 minutos, batendo o seu próprio recorde nacional, que estava fixado em 3.52,84.

Miguel Vieira admitiu que chegar a Paris2024 com o estatuto de campeão do Mundo e da Europa, pode ter influência na forma como os adversários encaram os combates.

Diogo Cancela, que é vice-campeão mundial da distância, cronometrou 2.23,64 minutos, ficando a 14 centésimos da prata.

No Stade de France, Miguel Monteiro, que tinha sido bronze nos Jogos Tóquio2020, conquistou a medalha de ouro no concurso de lançamento do peso F40, para atletas de baixa estatura.

Cristina Gonçalves conseguiu na Arena Paris Sul a sua quarta medalha paralímpica, a primeira em competições individuais.

A medalha de Miguel Monteiro é a 95.ª de Portugal em 11 participações em Jogos Paralímpicos, a 26.ª de ouro.

No domingo, Cristina Gonçalves, a única campeã paralímpica da missão portuguesa em Paris2024, defronta, às 11:55 (10:55 em Lisboa), a indonésia Gischa Zayana.

O nadador Diogo Cancela e a atiradora Margarida Lapa vão ser os porta-estandartes de Portugal na cerimónia de abertura, que decorrerá nos Campos Elíseos e na Praça da Concórdia.

Daniel Videira disse estar certo de que “os atletas estão preparados” e considerou que os Jogos Paris2024, que começam na quarta-feira, vão ser especiais.

Depois de três participações como nadadora, Simone Fragoso, que tem nanismo, regressa aos Jogos, protagonizando um feito pouco habitual, de competir noutra modalidade.

Há três anos, Portugal teve na capital japonesa a sua participação menos medalhada desde 1972, com duas subidas ao pódio, para receber dois bronzes, e 23 diplomas.