Patrícia Sampaio, que tinha sido bronze nos Europeus de Montpellier, e fazia este ano a sua primeira prova no circuito mundial, saiu da capital uzbeque com três vitórias e duas derrotas, depois de um percurso de grande exigência.
Jorge Fonseca, de 31 anos, que ainda procura o seu primeiro título europeu, depois de ter sido medalha de bronze da prova continental em 2020, em Praga, não resistiu a um velho conhecido, o ‘gigante’ espanhol Nikoloz Sherazadishvili.
Foi uma verdadeira travessia no deserto para o judoca português, até voltar hoje, no Grande Prémio de Zagreb, a mostrar a capacidade que o projetou nos últimos anos na modalidade.
O bicampeão mundial de judo Jorge Fonseca optou por abdicar dos Mundiais deste ano em Doha, para se concentrar num regresso a 100% e quando o grande objetivo é uma nova medalha olímpica, em Paris2024.
Na Humo Arena, pavilhão com capacidade para 12.500 e que a cada dia tem mais de meia casa preenchida, o judoca é o sexto a entrar em ação no tatami 1, com eliminatórias marcadas para as 10:00 locais (06:00 em Lisboa).
Portugal, que esteve representado por 26 judocas, fecha a competição com 11 medalhas (duas de ouro, com o triunfo de Francisco Mendes, em -60 kg, no sábado, três de prata e seis de bronze).
Foi a primeira competição na qual o judoca porotuguês marcou presença depois de ter sido surpreendentemente afastado logo no primeiro combate nos Europeus de Sófia, em maio último.
Jorge Fonseca apenas entra em competição na segunda eliminatória da sua categoria, defrontando o vencedor do combate entre o estónio Grigori Minaskin (52.º do mundo) e o polaco Piotr Kuczera (67.º).
Portugal compete a partir de sexta-feira nos Europeus de judo, em Sófia, com uma equipa que se divide entre a excelência de judocas como Telma Monteiro e Jorge Fonseca.
Dois cetros de campeão do mundo e a medalha de bronze nos Jogos de Tóquio2020 parecem distantes para o judoca português Jorge Fonseca, que sente a falta dos títulos europeu e olímpico para “dormir tranquilo”.
Fonseca passou a somar 5.829 pontos, mais 360 do que o russo Arman Damian, cuja Federação decidiu não participar, alegando questões de segurança, embora a Federação internacional permita que atletas do país compitam de forma neutra.
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