O Mundial de Ralis (WRC), cuja primeira das 13 etapas arranca esta quinta-feira, em Monte Carlo, e deve coroar um novo campeão em 2024, com a saída parcial do bicampeão Kalle Rovanperä.
Aos 23 anos, o fenómeno finlandês Kalle Rovanperä (Toyota Yaris) seguiu os passos do seu antecessor, o francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris) e decidiu participar apenas a meio tempo no campeonato em que defende o título conquistado nos últimos dois anos, batendo todos os recordes de precocidade.
Desta forma, o belga Thierry Neuville (Hyundai i20), o britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris) e o estónio Ott Tänak (Hyundai i20) assumem o favoritismo na corrida ao título.
Tänak deixou a Ford e optou por regressar à casa sul-coreana, onde já tinha estado em 2020 e 2021, depois de ter conquistado o título mundial de pilotos pela Toyota, em 2019.
O finlandês Esapekka Lappi pilotará o terceiro Hyundai, que será dividido, ainda, com o espanhol Dani Sordo e o norueguês Andreas Mikkelsen, que regressa à categoria principal.
Na Toyota, Elfyn Evans terá a companhia do japonês Takamoto Katsuta a tempo inteiro, com o terceiro carro a ser dividido por Rovanperä e Ogier.
“Já piloto carros de ralis há 15 anos e isso é muito tempo. As últimas épocas foram extraordinárias mas também muito exigentes física e psicologicamente”, explicou, na altura, Rovanperä, que em 2022 se tornou, então com 22 anos, no mais novo campeão de sempre do WRC.
Já a M-Sport Ford faz alinhar o francês Adrien Fourmaux e o luxemburguês Gregoire Munster.
Numa altura em que se discute o futuro do campeonato e a receita para estancar a perda de audiências e de interesse naquele que já foi um dos desportos mais populares, o ciclo de vida dos atuais carros Rally 1 (híbridos) pode estar perto do fim.
Em cima da mesa está a possibilidade de promover os atuais Rally 2 a categoria principal pois, sendo mais baratos, atraem mais construtores.
Para já, o atual modelo deverá continuar até final de 2026, esperando-se o início de um novo ciclo a partir do ano seguinte, com a alteração dos regulamentos prevista.
E, pela 16.ª vez consecutiva, o Rali de Portugal integra o calendário de 13 provas do Mundial, que regista como principal novidade para 2024 as entradas da Polónia e da Letónia, em detrimento das saídas do México e da Estónia.
O Rali de Portugal é a quinta prova do Mundial, que volta a começar no Mónaco, entre quinta-feira e domingo, seguindo-se Suécia (15 a 18 fev), Quénia (28 a 31 mar) e Croácia (18 a 21 abr), e a fechar no Japão, de 21 a 24 de novembro.
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