Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Club de Portugal (ACP), considerou que a edição de 2022 do Rali de Portugal “foi um grande sucesso”, apontando que a prova “voltou a ser uma grande festa para as famílias”
“Foi um rali muito bem conseguido, com uma massiva presença de público, talvez dos anos com mais gente e sempre muito bem colocada. Não posso estar mais satisfeito como tudo correu”, disse o dirigente à agência Lusa.
Carlos Barbosa realçou, também, o “sucesso desportivo de uma prova com emoção na classificação até à última especial”, falando “num justo prémio para os espetadores” depois de a edição de 2021 ter sido condicionada pela pandemia de covid-19
“Via na cara das pessoas essa alegria de podermos desfrutar, de novo, por completo, do rali. Foi uma grande festa para as famílias. Mantivemos o compromisso de levar este grande evento às regiões do interior do nosso país, contribuindo, também, para um retorno financeiro para estas zonas, muitas vezes esquecidas pelo nosso governo”, apontou Carlos Barbosa.
O presidente do ACP disse ter recebido os parabéns por parte dos responsáveis da FIA (Federação Internacional do Automóvel) por esta organização da prova, num ano em que se assinalou os 50 anos de existência do Campeonato do Mundo de Ralis.
“Estavam radiantes com todo evento, nomeadamente com o jantar dos do 50.º aniversário do WRC, que foi organizado por nós. Não posso deixar de destacar a presença em Portugal de grandes pilotos e carros do passado, que fizeram a história desta modalidade, e deixaram o público radiante”, acrescentou.
Carlos Barbosa comentou, ainda, um incidente já na última especial da corrida, quando o carro do finlandês Taipo Suominen sai de estrada e quase atingiu um grupo espetadores mal colocados.
“Foi lamentável termos um pequeno grupo de pessoas que não respeitaram as regras, o prestígio do nosso rali, nem o excelente comportamento de todo o restante público. Esconderam-se num sítio onde não deviam estar quando passaram os carros de segurança antes da etapa. Infelizmente não podemos ter um GNR em cada dez metros para controlar esse tipo de gente”, desabafou o líder do ACP.
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