O piloto estónio Ott Tänak (Hyundai i20) lidera o Rali da Nova Zelândia por duas décimas de segundo, após a primeira etapa desta 11.ª e antepenúltima prova do Campeonato do Mundo.
Tänak, que na véspera vencera a super-especial de abertura, terminou o primeiro dia da prova com o tempo de 1:36.48,6 horas e 0,2 segundos de vantagem sobre o britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris), que é segundo, e 6,7 segundos sobre o francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris), que regressou ao campeonato nesta prova.
O dia foi animado, com três pilotos diferentes a passarem pela liderança: Tänak arrancou na frente fruto da vitória na super-especial da véspera, mas seria o irlandês Craig Breen (Ford Puma) a concluir a primeira especial na liderança, com 0,4 segundos de vantagem sobre Gus Greensmith (Ford Puma).
Aproveitando os pisos molhados, Breen manteve o comando na segunda especial, mas Tänak recuperou a liderança a fechar a manhã.
O setor da tarde trouxe uma melhoria do estado do estado do tempo, com os pisos secos a provocarem maior desgaste nos pneus.
Sébastien Ogier saltou para o comando, enquanto Breen cometeu um erro que o atrasou irremediavelmente: numa direita rápida, alargou demasiado a trajetória e ficou preso na ribanceira.
“Eu sei que não deveria cometer estes erros todos, mas é duro”, lamentou-se, no final.
Ogier ainda segurou o primeiro lugar até à entrada para a derradeira especial, para a qual Tänak partiu com 6,6 segundos de atraso, do terceiro lugar. Mas o estónio mostrou confiança e recuperou mais de 13 segundos a Ogier, que ficou sem a asa traseira e desceu precisamente ao degrau mais baixo do pódio, enquanto o piloto da Hyundai fez o caminho inverso, saltando para a liderança.
Já o finlandês Kalle Rovanperä (Toyota Yaris), que chegou a esta ronda na liderança do Mundial e com possibilidades de assegurar já o título, perdeu algum tempo por abrir a estrada, mas está às portas do pódio, no quarto lugar, a 7,2 segundos de Tänak.
“Até agora, tem sido positivo. Não cometemos erros e fizemos o que pudemos. Penso que podemos dar-nos por satisfeitos com o que fizemos, mas acredito que aqui vamos perder tempo. Os pneus estavam muito desgastados e já não tínhamos tração”, explicou, no final, o piloto finlandês.
Quem parece já estar fora da luta pelo título é o belga Thierry Neuville (Hyundai i20), que precisava de recuperar pelo menos 17 pontos a Rovanperä para ainda manter esperanças, mas está em sexto, já a 45,6 segundos do comandante.
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