A Ducati é a favorita para o Mundial de MotoGP, no campeonato mais intenso de sempre na classe rainha do Mundial de velocidade, com 21 provas e 42 eventos pontuáveis, e que começa este fim de semana em Portimão.

A introdução de sprints ao sábado, corridas com metade da distância da prova principal (que se mantém ao domingo) e metade dos pontos atribuídos, e o calendário com maior número de eventos de sempre (21) tornam a temporada de 2023 a mais intensa da história da competição.

Ao todo, serão 777 os pontos em disputa, divididos entre 525 nas corridas de domingo e 252 nas de sábado, nas quais apenas os nove primeiros classificados somam pontos.

Pela primeira vez desde 2006, a Europa acolhe a ronda inaugural do campeonato, pois entre 2007 e 2022, foi o circuito de Losail, no Qatar, a receber a prova de abertura.

As obras de remodelação do circuito do Qatar obrigaram a Dorna, empresa promotora o campeonato, a alterar essa prova para novembro.

A introdução das corrida sprint obrigou ao alargamento do tempo dos treinos livres de sexta-feira e ao encurtamento da terceira sessão, ao sábado, desaparecendo a quarta sessão de treinos livres.

A qualificação mantém-se dividida em duas fases (Q1 e Q2), disputada ao sábado de manhã, que servirá para formar as grelhas de sábado e domingo.

Depois do título conquistado em 2022 pelo italiano Francesco Bagnaia (Ducati), que recuperou de uma desvantagem de 91 pontos para o francês Fabio Quartararo (Yamaha), anterior campeão, a Ducati parte como favorita, até porque é a marca mais representada na grelha, com oito motas.

Os testes de inverno permitiram confirmar isso mesmo, com Bagnaia a bater o recorde do circuito de Portimão, há duas semanas, na última sessão de treinos de pré-temporada.

A Aprilia foi aquela que mais se aproximou das prestações da congénere transalpina, tendo, este ano, o português Miguel Oliveira nas suas fileiras, com uma RS-GP da equipa satélite RNF.

Outra das novidades para 2023 está no calendário, com a introdução do Grande Prémio do Cazaquistão, em Almaty, a 09 de julho.

Este ano, a grelha de MotoGP, que é composta por 22 pilotos, conta com 13 antigos campeões (de todas as categorias), quatro deles com títulos na categoria rainha, a MotoGP.

O espanhol Marc Márquez (Honda), que persegue o sétimo título de MotoGP, é o mais laureado, enquanto Francesco Bagnaia (Ducati), Fabio Quartararo (Yamaha) e o espanhol Joan Mir (Suzuki) têm um campeonato conquistado cada um.

Márquez é também o mais vitorioso de todos os pilotos da grelha, somando 59 triunfos em 10 temporadas na classe principal, mais do que os restantes todos juntos (57).

O português Miguel Oliveira conta com cinco triunfos (dois em 2020, na Estíria e em Portimão, um em 2021, na Catalunha, e dois em 2022, na Indonésia e na Tailândia).

Se vencer uma prova esta temporada, torna-se um dos três pilotos a triunfarem com diferentes construtores, sendo que o australiano Jack Miller (KTM) e o espanhol Maverick Viñales (Aprilia) podem tornar-se nos únicos a somarem vitórias com três marcas diferentes.

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