O comentário de Max Verstappen logo após a bandeira de xadrez dizia muito sobre o Grande Prémio do Mónaco em Fórmula 1, disputado no domingo nas ruas do Principado.
Tirando o aparatoso acidente logo na largada que deixou por terra o Red Bull de Checo Perez e os dois Haas de Nico Hulkenberg e Kevin Magnussen, pouco ou nada se viu da oitava prova do Mundial de Fórmula 1, que não teve alterações nos 10 primeiros lugares após a largada.
"F...-se, isto é aborrecido, devia ter trazido a almofada", disse, pelo rádio, Max Verstappen, depois de ter terminado no 6.º lugar.
Mas as críticas do tricampeão do Mundo não se ficaram por aqui. Mais tarde, entrevistado pela Sky Sports e com o britânico George Russell por perto, o neerlandês continuou nas críticas à mítica prova monegasca, principalmente na estratégia de corrida. Os pilotos aproveitaram a bandeira vermelha após o acidente para a troca obrigatória de pneus e depois não voltaram a parar até ao final.
"Acabámos onde começámos e a estratégia foi arruinada por causa da bandeira vermelha. Sabíamos que 77 voltas nos pneus duros seria extremamente difícil. Não fizemos exercício algum. Foi mesmo muito aborrecido. Penso que eu e o George [Russell] vamos fazer uma corrida, porque não fizemos qualquer esforço [na corrida]", completou o piloto de 26 anos.
Nas 78 voltas do GP do Mónaco, só se verificaram quatro ultrapassagens.
A vitória foi para o monegasco Charles Leclerc depois de largar da ‘pole positiion’. O piloto da Ferrari cortou a meta com 7,152 de vantagem sobre o australiano Oscar Piastri (McLaren) e 7,585 sobre o espanhol Carlos Sainz (Ferrari).
O neerlandês Max Verstappen (Red Bull), que foi sexto classificado, mantém a liderança do campeonato.
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