Tanto Aleix Espargaró como Maverick Viñales, pilotos da equipa de fábrica da Aprilia, abordaram o momento da equipa satélite, a RNF, de Miguel Oliveira.
Ao "Motosport", Espargaró admite mesmo não entender diferenças entre as equipas e o "o que se está a passar lá", já que as duas equipas são idênticas.
"A questão é que [motas] são iguais. A moto deles é de 2022 e a nossa de 2023, mas são praticamente idênticas. Não quero falar mal da RNF e dos seus pilotos, mas não entendo muito bem o que se está a passar lá. Não se pode fazer uma radiografia do que estão a fazer na sua boxe. Não houve uma corrida em que tenham sido competitivos, são dois bons pilotos, duas boas motos, mas não entendo muito bem. Não sei", atirou.
Já Viñales referiu que ter uma equipa satélite acaba por lhe ser indiferente.
"Pessoalmente, gosto de trabalhar em solitário. Sinceramente, tento fazer o meu caminho, não me fixo muito naquilo que o Raúl ou o Miguel fazem. Têm uma moto um pouco diferente. É de fábrica, mas não é a mesma e, muitas vezes, os dados podem ser confusos. Tento fixar-me no meu e fazer o meu trabalho, sabendo que em cada circuito seremos melhores no próximo ano, porque encontrei isto ou aquilo", começou por dizer.
"Para mim, como piloto, não é importante [haver ou não equipa satélite]. Para a Aprilia talvez seja como marca. Era bom que todos tivessem a mesma moto, assim teríamos mais informação. Para mim não me serviu de nada. Até porque não se trabalha em equipa, cada um vai para o seu lado e não tem sido uma ajuda. Eles também querem ganhar, claro, é isso a competição", concluiu Viñales.
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