O tenista português Nuno Borges partilhou hoje a desilusão por ter sido eliminado na primeira ronda de singulares de Wimbledon, terceiro ‘major’ da temporada que está a decorrer no All England Club, pelo japonês Yoshihito Nishioka.

“Triste e desiludido? Tudo isso”, admitiu o número um nacional e 50 do mundo, em declarações à Lusa, após a derrota frente ao nipónico (90.º ATP), com os parciais de por 6-2, 7-6 (8-6), 2-6 e 6-3, ao fim de duas horas e 28 minutos.

A jogar pelo terceiro ano consecutivo na relva londrina, onde ainda não conseguiu ultrapassar a ronda inaugural, o tenista maiato ainda liderou o segundo set (6-5) e o ‘tie-break’ (6-3), antes de vencer o terceiro parcial, mas Nishioka revelou-se mais consistente e acabou por dominar o encontro, que chegou a ser interrompido devido à chuva.

“Choveu durante quase todo o encontro. Como regra, na minha opinião, não se deveria jogar nestas condições, mas o torneio e os árbitros não concordam comigo”, lamentou Borges, reconhecendo não ter "tirado proveito e aproveitado bem as oportunidades.”

Avançando estar “feliz por não ter contraído nenhuma lesão”, à semelhança do sucedido em 2023, o tenista do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis diz estar “pronto para deixar a relva para trás e seguir” em frente.

A vertente de “pares” é, segundo Nuno Borges, “para desfrutar agora”, ao lado do seu parceiro francês Arthur Rinderknech no duelo frente aos britânicos Arthur Fery e Charles Broom.