Frederico Gil está de volta à seleção portuguesa de ténis para o embate com a Lituânia para a Taça Davis, depois de uma ausência prolongada do tenista sintrense.
Em declarações à imprensa, Gil explicou o momento menos bom que viveu durante o último ano e revelou sofrer de bipolaridade. «Têm acontecido muitas coisas, mas tenho aprendido a viver com a bipolaridade. Não é uma bipolaridade grave, é genética. É algo que espoletou quando tinha 21 ou 22 anos, mas que nos últimos tempos se agravou. Há momentos em que me sinto muito bem, outros em que estou verdadeiramente em baixo», afirmou.
«Não foi fácil gerir tudo isto. Em primeiro lugar não foi fácil assumir a doença, depois há picos horríveis em que não tenho vontade de viver, em que nada faz sentido, e outros em que estou eufórico. Agora, com ajuda de alguma medicação para estabilizar o meu humor e do psicólogo Mark Serrano que integra a minha equipa técnica, estou no bom caminho», salientou Frederico Gil.
Apesar de se encontrar atualmente no posto 213 do ranking mundial, o tenista sintrense mostra-se otimista para o futuro: «Houve alturas em que eu próprio não me reconhecia e em que a frustração era grande, mas com calma tudo vai voltando ao sítio. Continuo a sonhar ser um grande jogador de ténis, um dos melhores do mundo. Sei que sou capaz e, com calma, as coisas vão ficar bem».
Frederico Gil integra a equipa portuguesa que entre sexta-feira e domingo mede forças com a congénere lituana nos campos do CIF.
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