O tenista francês Benoît Paire, que esta sexta-feira venceu o espanhol Guillermo García-López nos quartos de final, quer inverter a tendência de derrotas nas meias-finais disputas este ano e chegar à final do Estoril Open.
“Perdi três vezes nas meias-finais este ano e o meu objetivo é passar a final. Seria bom para mim”, reconheceu Paire em conferência de imprensa, referindo-se à derrota nas ‘meias’ de Barcelona, Marselha e Chennai.
Mas para chegar às meias-finais, o terceiro cabeça de série do único torneio ATP disputado em Portugal precisou de afastar “um adversário difícil”.
“O Guillermo é um bom jogador na terra. No início do primeiro ‘set’, falhei algumas direitas, perdi confiança, mas disse-me vamos lá”, assumiu, revelando que tentou melhorar o primeiro serviço e foi-se sentindo “melhor e melhor” durante o jogo.
O 21.º jogador do ‘ranking’ aguarda agora pelo desfecho do encontro dos quartos de final entre o primeiro cabeça de série, o seu compatriota Gilles Simon, e o espanhol Pablo Carreño Busta, oitavo pré-designado.
“O Gilles é favorito, apesar do Pablo ser bom jogador na terra batida. Hoje penso que cairá para o lado do Gilles”, vaticinou.
Paire nem hesitou ao dizer que quer ver um francês na final – “se não for eu, que seja o Gilles” – e mostrou-se confiante que, caso o seu compatriota passe à semifinal, saberá como vencê-lo.
“Penso que quando jogo contra o Simon é sempre difícil. Ele não tem um bom primeiro serviço e não faz muitos winners, sei como jogar contra ele. Basta por a bola dentro do campo”, defendeu.
Sobre o facto de ter a sua ‘box’ repleta de tenistas portugueses, o francês recordou que jogou muitas vezes em Portugal e conhece bem os jogadores nacionais.
“Por isso convidei-os. Estou sozinho, não tenho amigos. É bom ter a ‘box’ cheia para quando a filmarem”, brincou, explicando que gritou “vamos” e não “allez” para criar mais empatia com o público.
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