O tenista espanhol Rafael Nadal assegurou hoje a presença na final do Open da Austrália, primeiro ‘major’ da temporada, ao eliminar o grego Stefanos Tsitsipas, num dia em que João Sousa também saiu derrotado, nas meias-finais de pares.
O português, de 29 anos, e o parceiro, o argentino Leonardo Mayer despediram-se da competição, ao cederem diante do finlandês Henri Kontinen e do australiano John Peers, 12.ºs cabeças de série, por 6-1 e 7-6 (8-6), em cerca de uma hora e 30 minutos.
“Eles foram merecedores da vitória. Hoje jogaram melhor que nós, que não estivemos tão bem como nas rondas anteriores, mas também há mérito da dupla adversária, que é muito forte. Eles estão habituados a jogar juntos, tal como nós, mas são especialistas de pares. Fizeram um excelente encontro. No segundo ‘set’ ainda tivemos algumas oportunidades para virar, mas não conseguimos e eles acabaram por fechar”, afirmou o minhoto, defendendo ter vivido “duas semanas muito positivas” em Melbourne Park.
Apesar da derrota, Sousa, que tinha sido eliminado na terceira ronda de singulares pelo japonês Kei Nishikori, despede-se da Austrália com um ‘prize money’ total de cerca de 200 mil euros (135 mil de singulares e perto de 70 mil em pares) e na 32.ª posição do ranking ATP de pares e 39.º em singulares.
Na competição individual, o número dois mundial, Rafael Nadal, voltou a somar mais uma vitória e sem ceder novamente qualquer ‘set’, desta vez frente ao grego Stefanos Tsitsipas, pelos parciais de 6-2, 6-4 e 6-0, em apenas uma hora e 48 minutos.
Tsitsipas (15.º ATP), que tinha eliminado os suíço Roger Federer nos oitavos de final, salvando 12 ‘break points’, não conseguiu nas meias-finais concretizar nenhum ponto de ‘break’ perante o espanhol, que, com um jogo agressivo e cedendo apenas 12 pontos no seu serviço, garantiu o regresso à final dois anos depois.
Enquanto o jovem helénico, de 20 anos, saiu de Melbourne Park após a estreia em meias-finais do Grand Slam, Nadal vai lutar no próximo domingo pelo segundo título no Open da Austrália, depois do triunfo em 2009, e 18.º troféu da carreira em Majors.
Entre as senhoras, Petra Kvitova e Naomi Osaka marcaram hoje encontro para a final do ‘major’ da Ásia Pacífico, que decidirá também quem será a nova líder do ranking WTA. A vencedora será número um e a finalista ocupará a segunda posição da classificação mundial.
A disputar a meia-final frente à norte-americana Danielle Collins, a checa Kvitova conseguiu recuperar de um ‘break’ no primeiro ‘set’ para assegurar, pela primeira vez na carreira, a qualificação para a final do Open da Austrália, por 7-6 (7-2) e 6-0, num encontro arbitrado pelo português Carlos Ramos.
“Isto significa tudo. Sei o quão difícil é chegar aqui e finalmente estou de volta”, rejubilou a esquerdina, que em dezembro de 2016 foi esfaqueada na mão esquerda, durante um assalto à sua casa, tendo sido submetida a uma cirurgia de reconstrução, falhando parte da época seguinte.
A bicampeã de Wimbledon garantiu uma vaga na final diante a japonesa Naomi Osaka, que precisou de três partidas e quase duas horas para eliminar, graças a 15 ases e 56 ‘winners’, a checa Karolina Pliskova, pelos parciais de 6-2, 4-6 e 6-4.
Depois da vitória no US Open, em setembro de 2018, esta será a segunda final consecutiva da jovem nipónica, de 21 anos, em torneios do Grand Slam.
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