O tenista português Nuno Borges regozijou-se hoje por ter superado a “grande montanha-russa” que lhe permitiu apurar-se, pela primeira vez, para os oitavos de final do US Open, em que vai “continuar a sonhar cada vez mais alto”.
“Foi uma grande montanha-russa, uma grande, grande vitória”, começou por expressar o número um nacional, em declarações à agência Lusa, depois de no sábado ter afastado o checo Jakub Mensik na terceira ronda do último torneio do Grand Slam da temporada.
Borges, 34.º classificado do ranking ATP, superou Mensik (65.º) numa longa maratona de três horas e 54 minutos, que culminou com o triunfo do maiato em cinco sets, por 6-7 (5-7), 6-1, 3-6, 7-6 (8-6) e 6-0.
“Se calhar, não foi o meu melhor jogo, mas estou muito contente pela forma como lutei até ao fim, mesmo quando não joguei tão bem. Podia perfeitamente ter caído para o outro lado. Apesar de não ter sido um grande jogo, fiquei satisfeito. O ténis é mesmo assim, dois ou três pontos podem mudar tudo. E este encontro foi um grande exemplo disso”, salientou.
O tenista português destacou o “ambiente incrível” que se viveu durante o duelo com Jakub Mensik, considerando que “tornou a vitória ainda mais especial”.
Depois de em janeiro ter atingido os ‘oitavos’ do Open da Austrália, Nuno Borges volta a qualificar-se para a quarta ronda de um torneio do Grand Slam, em que vai reencontrar o russo Daniil Medvedev, antigo número um do mundo e atual quinto colocado da hierarquia, que afastou o tenista luso precisamente no ‘major’ australiano.
Contudo, antes desse confronto, agendado para segunda-feira, Borges vai juntar-se ainda hoje a Francisco Cabral para disputarem, a partir das 19:30 (hora em Lisboa), o encontro dos oitavos de final do torneio de pares, contra os australianos Max Purcell e Jordan Thompson, sétimos cabeças de série.
“Vou recarregar as baterias para os pares, contra uma dupla contra quem já joguei e sei que estão a jogar muito bem. Já os conheço um bocadinho. Agora, é continuar a descansar e a sonhar cada vez mais alto”, concluiu.
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