O português João Sousa confessou hoje ser “especial” a sua primeira presença na final do Estoril Open em ténis e destacou o “orgulho enorme” em realizar um sonho que sempre teve para a sua carreira.
“É sem dúvida especial por ser em casa, estou contente com o nível a que me exibi hoje e com esta vitória. É um orgulho enorme poder estar nesta final e ver que as pessoas desfrutaram do meu jogo”, afirmou o tenista, na conferência de imprensa após o triunfo em três ‘sets’ na meia-final frente ao grego Stefanos Tsitsipas (6-4, 1-6 e 7-6).
Esta já será a 10.ª final da carreira para o jogador natural de Guimarães, de 29 anos. Nas nove finais anteriores apenas conseguiu sair vencedor em Kuala Lumpur, em 2013, e Valência, em 2015. Apesar de reconhecer o balanço pouco positivo, o número um nacional e 68.º do mundo assegurou que vai preparar o encontro deste domingo da mesma forma.
“Na minha cabeça e na da minha equipa é mais uma final. Vamos encarar a final da mesma maneira que as outras. Infelizmente, o balanço não é assim tão positivo, mas a cada encontro tenho vindo a jogar melhor e melhor, por isso, espero que possa jogar melhor amanhã”, declarou.
Na análise à vitória sobre o jovem tenista helénico, de apenas 19 anos, João Sousa ressalvou a sua maior experiência e tranquilidade em momentos decisivos, bem como a sua boa preparação física, que o leva a estar igualmente presente na meia-final de pares do torneio que decorre no Clube de Ténis do Estoril.
“Desde o início disse que me sentia melhor preparado do que nos anos anteriores e tem vindo a notar-se essa tranquilidade”, frisou, sem deixar de sublinhar a qualidade da sua atuação, em particular no primeiro parcial: “O primeiro set acho que foi dos melhores que fiz na minha carreira e foi bom ter caído para o meu lado, deu-me muita confiança.”
O feito de João Sousa só tem paralelo na final alcançada por Frederico Gil em 2010, quando o torneio tinha outra organização e ainda se realizava no Jamor. Embora tenha admitido não ter visto essa final, João Sousa sonha com um desfecho diferente e até reconheceu a sua preferência por uma decisão frente ao “amigo” Pablo Carreno Busta.
“[Frances Tiafoe e Pablo Carreno Busta] São ambos dois excelentíssimos jogadores. Preferia o Carreno, porque, além de ser um jogador que admiro muitíssimo, é um amigo verdadeiro. Seria muito especial para ambos. Ele joga sempre muito bem em Portugal e tem um carinho especial pelo público português”, sentenciou.
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