Francisco Cabral e Nuno Borges entraram hoje oficialmente no ‘top 100’ do ‘ranking’ mundial de pares, um dia depois de se terem tornado na primeira dupla portuguesa a conquistar o título do Estoril Open.
Cabral ascendeu ao 80.º lugar na hierarquia ATP, depois de subir 26 posições na tabela, e Borges é 99.º classificado, 'galgando' 28 lugares no ‘ranking’ liderado pelo britânico Joe Salisbury, seguido do norte-americano Rajeev Ram e do croata Mate Pavic.
Os dois jovens nortenhos conquistaram juntos oito títulos ‘challengers’ nos últimos 12 meses e receberam um ‘wild card’ para disputarem o primeiro torneio ATP, no Clube de Ténis do Estoril, após Francisco Cabral ter alcançado seu nono troféu ‘challenger’ na companhia do polaco Szymon Walkow.
Na terra batida do Estoril, o melhor duo nacional eliminou Ivan Dodig (29.º ATP)/Austin Krajicek (38.º) na estreia, Nathaniel Lammons (76.º)/Tommy Paul (167.º) nos quartos de final, Jamie Murray (22.º)/Michael Venus (11.º) nas meias-finais e bateu Máximo González (32.º)/André Goransson (71.º) na final.
Após o triunfo histórico na final do Estoril Open, pelos parciais de 6-2 e 6-3, Francisco Cabral e Nuno Borges, ambos de 25 anos, atingiram o melhor ‘ranking’ da carreira, sendo que o melhor português, na variante de pares, foi João Sousa, quando alcançou o 26.º posto, em maio de 2019.
No ‘ranking’ de singulares, liderado pelo sérvio Novak Djokovic, numa semana em que não se regista nenhuma alteração no ‘top 10’, o vimaranense continua a ser o jogador que coloca a bandeira de Portugal no lugar mais alto, ao figurar na 82.ª posição.
Nuno Borges, que perdeu na segunda ronda do Estoril Open, desceu um lugar, para o 132.º posto, ao passo que o argentino Sebastián Báez, campeão na terra batida do Clube de Ténis do Estoril, subiu 19 lugares e é 40.º classificado.
Gastão Elias, após ter sido afastado na fase de qualificação do único ATP 250 português, é 153.º colocado, enquanto Frederico Silva desceu ao 242.º posto, à frente de Pedro Sousa, no 296.º lugar, e Gonçalo Oliveira, na 300.ª posição.
Entre as senhoras, a hierarquia mundial continua a ser comandada pela polaca Iga Swiatek, num dia em que a espanhola Paula Badosa se tornou número dois mundial, alcançando o seu melhor ‘ranking’ de sempre, e a checa Barbora Krecikova desceu ao terceiro lugar.
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