As surfistas portuguesas Teresa Bonvalot e Yolanda Hopkins, que passaram aos oitavos de final da prova da elite mundial em Peniche, mostraram-se felizes com as suas exibições e com o apoio do público na Praia de Supertubos.

"Foi inacreditável estar aqui com a praia cheia. O suporte está inacreditável. Soube-me muito bem", lançou aos jornalistas 'Teresinha', admitindo que está "supercontente" e que quer continuar, porque "as ondas vão ficar cada vez melhores e vai haver um grande show de surf".

A olímpica lusa, de 23 anos, fez 9,93 pontos nas duas melhores ondas (6 e 3,93), em 20 pontos possíveis, e garantiu uma vaga na próxima fase da competição, deixando no segundo lugar da bateria a havaiana Bettylou Sakura Johnson, com 6,13 pontos (3,30 e 2,83), que também avança para a 'ronda das 16' (oitavos de final), enquanto a australiana Tyler Wright, campeã mundial em 2016 e 2017, somou apenas 5,37 pontos (3 e 2,37).

Por seu turno, Yolanda Hopkins, que também representou Portugal em Tóquio2020, revelou que já há muitos anos que sonhava competir em Supertubos e que a sensação foi "incrível", sobretudo, por enfrentar a havaiana Carissa Moore, pentacampeã mundial (2011, 2013, 2015, 2019 e 2020) e campeã olímpica, e a sua "inspiração" no mundo do surf.

"Estou superfeliz por ter passado", lançou, acrescentando que competir em Portugal, com a praia cheia, deu um sabor ainda mais especial.

Yolanda marcou 9,30 pontos nas duas melhores ondas (4,70 e 4,60), em 20 possíveis, ficando atrás de Carissa Moore, que fez 11,50 pontos (6,50 e 5), e superando a australiana Isabella Nichols, com 8,57 (4,87 e 3,70).

A terceira etapa do circuito mundial arrancou hoje, depois de três dias de espera pelas melhores condições.

O período de espera do MEO Rip Curl Pro Portugal começou na quarta-feira (08 de março) e decorre até 16 de março, com a presença dos portugueses Frederico Morais, Teresa Bonvalot e Yolanda Hopkins.