O português Miguel Oliveira vai estrear-se em MotoGP, principal campeonato do mundo de motociclismo de velocidade, e em entrevista à Sport TV falou do 'salto' de deixar Moto 2 para trás.
"Chegar ao MotoGP é difícil por si só. Agora, manter-me lá em cima é que vai ser o derradeiro desafio", começou por explicar o piloto português.
"Agora, já aceito as coisas melhor até porque já tenho outra maturidade. Agora, já não vejo o Rossi ou o Márquez como um monstro que não conseguirei bater. Somos todos humanos e somos todos rivais quando a luz apaga", referiu ainda Miguel Oliveira.
"Acabei de chegar ao MotoGP como piloto estreante, falta-me aprender a mota. A equipa também está a tocar na mota pela primeira vez, com uma mentalidade japonesa, porque trabalhou muitos anos com outro construtor [Yamaha] que não este", esclareceu.
O piloto vai estrear-se na categoria rainha aos comandos de uma KTM, da formação Tech3, que até ao pódio na última corrida do ano tinha como melhor resultado um 10.º lugar.
Aos 23 anos, Oliveira chega ao MotoGP depois de ter sido vice-campeão do mundo em Moto2, em 2018, e Moto3, em 2015, com um total de seis triunfos, três em cada uma das categorias secundárias.
A edição de 2019 do Mundial de MotoGP inclui 19 corridas, a primeira das quais no Qatar, em 10 de março, e a última em Valência, em 17 de novembro.
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