O português Bernardo Sousa continua a liderar o troféu DMACK no Rali de Portugal e parte para o último dia em posição de garantir o triunfo e assumir a liderança do campeonato que premeia o vencedor com uma época no WRC2.
Piloto português mais novo de sempre a participar numa prova FIA (Federação Internacional do Automóvel), o PWRC (Campeonato Mundial de Ralis Carros Produção), em 2008, para esta época não conseguiu apoios para um carro mais competitivo, com o Troféu DMACK e Ford Fiesta R2 a serem a escolha do madeirense.
"Era a única possibilidade que tinha para manter uma carreira internacional e, na próxima época, poder dar o salto para uma equipa oficial", diz.
Apostado em vencer um troféu que tem como recompensa a entrada na equipa oficial DMACK, e a garantia de participação em sete provas do Mundial de 2017, ao volante de um Ford Fiesta R5, no campeonato WRC2, Bernardo Sousa diz que o Rali de Portugal está a ser "excelente".
"Para quem estava habituado a carros superiores, com este Ford as trajetórias são algo diferentes e a dificuldade é saber onde podemos andar depressa, sem correr o risco de sair da estrada", diz o piloto, que participa ao volante de um Fiesta R2, com cerca de 180 cavalos, bem menos potente que outros carros que já conduziu.
Para as últimas quatro classificativas do rali, este domingo, com duplas passagens por Vieira do Minho e Fafe, "o objetivo é manter os pés bem assentes na terra, e não comprometer o resultado que é o mais importante".
Uma vitória em Portugal deixa o madeirense à frente da concorrência neste troféu DMACK que vai ainda ter provas pontuáveis nos ralis da Polónia (1 a 3 julho), Finlândia (28 a 31 julho), Alemanha (18 a 21 agosto), e finalmente no Rali da Catalunha, em Espanha (13 e 16 de outubro).
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