Portugal falhou sexta-feira três possibilidades de apuramento no karaté para Tóquio2020, porém tem mais cinco atletas que até domingo vão tentar em Paris conseguir a qualificação para os Jogos Olímpicos.
Na prova de kata, Patrícia Esparteiro, uma das duas atletas da modalidade no projeto olímpico, precisava ficar entre as três primeiras, contudo terminou no 11.º lugar.
“A Patrícia deu o seu melhor. Fez uma ronda muito boa, a primeira. A segunda também, mas há muita qualidade neste torneio e não temos o mesmo peso de outros países na arbitragem”, disse à Lusa Carlos Silva, presidente da federação.
A atleta lusa foi terceira na série 2 da ronda 1, com 23,34 pontos, contudo na ‘poule’ 1 da segunda ronda acabou na sexta posição, com 23,88, não conseguindo avançar na competição.
Patrícia Esparteiro tinha sido medalha de bronze nos II Jogos Europeus, em Minsk2019, e há três semanas integrou o trio que conquistou o bronze por equipas no Campeonato da Europa, juntamente com Mariana Belo e Ana Cruz.
Em kumite, Catarina Rodrigues, em -55 kg, passou três rondas e Diogo Ribeiro uma em -67 kg, não conseguindo agarrar um dos três lugares em disputa para Tóquio.
Sábado competem Jorge Caseiros em kata, enquanto Carolina Arsénio (-61 kg) e Tomás Silva (-75 kg) o farão em kumite.
A participação lusa termina domingo com a prova de kumite que vai contar com Ana Oliveira (+61 kg) e Filipe Reis (+75 kg), o outro atleta com resultados para integrar o projeto olímpico do COP.
“Confio plenamente que o karaté português vai estar em Tóquio2020. Que tenhamos menos azar nos sorteios e mais sorte com a arbitragem”, completou Carlos Silva.
Esta última fase de qualificação olímpica junta em Paris quase 500 competidores de 98 países.
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