A vaga conseguida em K1 500 metros por Teresa Portela é a terceira da canoagem portuguesa para os Jogos Olímpicos Paris2024, com Portugal a ter neste momento 16 lugares assegurados.

Nos Mundiais de Duisburgo, na Alemanha, a canoísta portuguesa até foi oitava numa final em que apenas se apuravam os seis primeiros para Paris2024, mas com a realocação das vagas acabou por ser premiada com a quota para Portugal.

O K1 500 é a terceira embarcação a garantir o apuramento para os Jogos Olímpicos, depois do K1 1.000, após a prata de Fernando Pimenta, e K2 500, pelos campeões mundiais João Ribeiro e Messias Baptista.

Neste momento, a natação é a modalidade mais representada entre os portugueses com vaga assegurada, com quatro nadadores, com destaque para Diogo Ribeiro, vice-campeão mundial dos 50 metros mariposa, que já conseguiu mínimos nos 50 e 100 metros livres e nos 100 metros mariposa.

Para os Jogos Olímpicos Paris2024, que se realizam entre 26 de julho e 11 de agosto do próximo ano, também têm mínimos João Costa (100 metros costas), Camila Rebelo (200 metros costas) e Miguel Nascimento (50 metros livres).

Graças ao ranking da World Surf League, Teresa Bonvalot sabe que vai estar pela segunda edição consecutiva na prova de surf nos Jogos Olímpicos, que vai ser disputada na Polinésia Francesa.

No atletismo, com o ranking a dar 50% das vagas e as restantes a serem ocupadas por atletas com mínimos, só em 30 de junho de 2024 se saberá a lista definitiva de apurados.

Contudo, Auriol Dongmo, no lançamento do peso, Isaac Nader, nos 1.500 metros, João Coelho, nos 400 metros, e Ana Cabecinha, nos 20 quilómetros marcha, já alcançaram a marca de qualificação exigida pela World Athletics.

Na vela, Diogo Costa e Carolina João foram os primeiros a assegurarem uma quota para Portugal, em 470, nos Mundiais de Haia, onde Eduardo Marques também assegurou uma vaga em ILCA 7.

Vasileia Karachilou, grega que compete por Portugal ao abrigo de uma licença especial da World Sailing, também assegurou uma vaga em ILCA 6, mas terá de ter a nacionalidade lusa até março de 2024, caso contrário, a vaga vai para outra nação.

Com o sexto lugar no contrarrelógio nos Mundiais de ciclismo, Nelson Oliveira assegurou igualmente uma vaga para Portugal nessa especialidade.