A qualificação de Angola ao grupo "Elite Oito" do mundial de hóquei em patins passa por uma vitória sobre Moçambique, visto ser este o principal oponente da selecção nacional no campeonato africano que o país alberga de 8 a 10 de Março.
O entendimento é do seleccionador nacional, Fernando Fallé, que antevê muitas dificuldades no jogo com os moçambicanos, face à experiência e o histórico desta selecção do Índico.
Angola, Moçambique, Egipto e África do Sul, esta última por confirmar ainda, vão concorrer para a única vaga africana no grupo de elite oito, ao qual estão já apuradas pela Europa Espanha, Portugal, Itália e França e por América Argentina, Chile e Colômbia.
Na sua óptica, os outros dois adversários (Egipto e África do Sul) não têm o mesmo andamento competitivo que Moçambique, pois este aborda a modalidade de outra forma, com investimento diferenciado.
“É sempre difícil jogar com Moçambique, pelo histórico das duas selecções, mas nós temos apenas a missão de vencer e ficar em primeiro lugar”, afirmou o técnico à imprensa durante a apresentação dos 22 atletas pré-seleccionados, cujos trabalhos arrancam segunda-feira, no pavilhão anexo à Cidadela.
Dividido em três categorias, o mundial congrega um total de 20 participantes, sendo oito no grupo de elite (os únicos habilitados à luta pelo título), igual número na Taça das Confederações e quatro no Torneio Challenge.
No último campeonato do mundo, em 2017, na China, Angola ficou na quinta posição, sua melhor classificação até então.
A Espanha é a detentora do troféu.
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