
Ali Koç, presidente do Fenerbahçe, reiterou o desejo de continuar à frente do clube de Istambul, defendendo igualmente a continuidade de José Mourinho no comando técnico.
"Em termos de estabilidade, queremos continuar com José Mourinho. Acho que seria mais apropriado que José Mourinho continuasse, para benefício do Fenerbahçe. O maior problema no Fenerbahçe é a estabilidade. Conseguimos estabilidade na presidência, mas não conseguimos em termos desportivos. Este é um país difícil de entender. Ele também é humano e pode cometer erros. Quando falei com Mourinho, ele disse que seríamos campeões na segunda época. Assinámos um acordo de dois anos e os termos são claros. Ele recebeu uma oferta de 36 milhões de euros durante a pausa, a meio da época, mas não aceitou", referiu em declarações veiculadas pelo TRT Spor.
"O tango é praticado por duas pessoas. Se Mourinho quiser sair, as condições são claras. Se ele quiser sair, há coisas no contrato que o obrigam a abrir mão de um ano de salário. Temos uma relação diferente. Ele conhece a minha família, o meu pai, a minha esposa, o meu filho, comemos juntos com frequência. Ainda não conheço a família dele, ainda não vieram [à Turquia]. Ainda estamos juntos. Se algo diferente acontecer, vamos ver», acrescentou o dirigente do Fenerbahçe, notando a abertura do técnico português para incidências que aconteceram durante a época.
«Eu avisei Mourinho sobre algumas coisas e depois ele fez o que eu disse e veio desculpar-se. Ele é uma pessoa aberta a todo o tipo de feedback», frisou.
Por outro lado, Ali Koç revelou que mantém contacto com o treinador português Jorge Jesus, que treinou o Fenerbahçe em 2022/23 e que, nos últimos dias, deixou o Al Hilal, da Arábia Saudita, mas diz que não era tanto aberto a feedback como Mourinho.
«Já Jesus não era assim. Ele também é um ótimo treinador e mantemos contacto com ele. A defesa a três custou-nos caro durante a era Jesus. Dissemos-lhe que não queríamos isso quando o negociámos. Depois, jogou jogos com defesa a três. O que me chateia aqui é que ele fez isso, mesmo quando conversámos sobre essas coisas», observou.
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