Pela voz de Miguel Afonso, vogal das modalidades, o Sporting não escondeu a sua revolta após a derrota na final da Liga dos Campeões de futsal, diante do Palma, em Maiorca.
No final do encontro diante da equipa anfitriã, o dirigente leonino criticou fortemente a arbitragem, mais concretamente o golo anulado a Sokolov, invalidado pelos árbitros depois de consultarem as imagens do lance.
"Ontem [sábado] estivemos num jantar da UEFA onde ouvimos um discurso bonito, a dizerem que querem apostar mais no futsal, pela sua dinâmica e crescimento. Mas hoje tivemos uma final da Liga dos Campeões onde uma equipa marcou dois golos e outra marcou um, mas afinal não valia nada disso. Bom era ir a prolongamento e resolver nos penáltis. Hoje assistimos aqui ao descrédito total de uma modalidade que, afinal de contas, parece que a UEFA simplesmente condenou ao desprezo", apontou Miguel Afonso.
O treinador do Sporting, Nuno Dias, foi mais comedido, mas ainda assim não deixou de lamentar o lance em causa. "Se os árbitros quiserem marcar sempre aquilo, todos os jogos vão ter 25 faltas por parte. Se marcaram este da maneira como marcaram, quando estão os dois a agarrar e na verdade penalizam-nos. Mas temos de nos focar mais no que podemos controlar", lamentou o técnico dos verdes e brancos.
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