Na Olivo Arena, em Jaén, o rival ibérico foi bem mais forte ante uma equipa que no desafio decisivo esteve bem aquém do seu potencial, sobretudo no primeiro tempo, sendo bem lisonjeiro o facto de ter chegado ao tempo extra.
Portugal venceu todos os jogos até à final, contudo eclipsou-se no momento decisivo ante um opositor que tinha cedido dois empates na prova.
A Espanha entrou a todo o gás e marcou logo no segundo minuto, através de Carrasco, pouco antes de Rivera, aos quatro, atirar ao poste da baliza de Tiago Velho, que no minuto seguinte viu o ‘capitão’ adversário acertar novamente nos ferros.
Aos sete minutos, Kutchy sofreu uma falta à entrada da área, mas os árbitros assinalaram, erradamente, penálti que Rúben Teixeira converteu no 1-1.
A pressão dos anfitriões intensificou-se, Portugal não conseguia sair em ataque apoiado nem em transições rápidas e acabou mesmo por oferecer o 2-1, numa ‘assistência’ de Rúben Teixeira que, no limite lateral da área, colocou a bola em dois adversários que, sozinhos na zona frontal, permitiram a Juan Moreno marcar.
Os 17 cantos contra somente um de Portugal e os 38 remates contra os nove lusos, apenas dois enquadrados, incluindo o penálti, dizia bem das dificuldades sentidas pelos pupilos de José Luís Mendes.
O desnível foi algo menor no início do segundo tempo, contudo os ferros continuavam amigos de Portugal que tinha em Tiago Velho o último obstáculo à materialização da supremacia espanhola em golo.
A 4.15 minutos do fim, Portugal apostou no ‘5x4’ e acabou por ser recompensado, a 2.41 minutos do fim, com a Espanha a pressionar alto e abrir um corredor para Kutcky, que tocou para Raul cruzar, com Ion Cerviño, junto à linha de baliza, a confirmar o tento que levou o jogo para prolongamento, uma benesse para os portugueses.
Nem a segunda vida animou Portugal, depois de um canto, nasceu nova liderança espanhola, no segundo minuto, com Alex Garcia a rematar de longe e a bola a passar entre as pernas de Raul e de Tiago Velho, algo mal batido.
A 11,7 segundos do fim da primeira parte do prolongamento, uma perda de bola resultou em contra-ataque com dois espanhóis isolados, com Adrián Rivera a fazer o 4-2.
De costas para a baliza, na sua linha de fundo, com Portugal novamente em ‘5x4’, Ion Cerviño marcou aos 47 o quinto da sua equipa e aos 49 foi Pablo Ordónez a aproveitar o desrnorte luso para o definitivo 6-2.
Portugal é bicampeão da Europa e campeão do mundo de futsal em seniores.
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