O internacional português de futsal Nilson considerou hoje que Portugal tem “obrigatoriedade de estar nas fases decisivas” das grandes competições pela qualidade dos seus jogadores, mas avisa que não existem mais equipas acessíveis.

“Pela qualidade do nosso grupo de jogadores, temos a obrigatoriedade de estar nas fases decisivas das grandes competiçõeO internacional português de futsal Nilson considerou hoje que Portugal tem “obrigatoriedade de estar nas fases decisivas” das grandes competições pela qualidade dos seus jogadores, mas avisa que não existem mais equipas acessíveis.s. Mas vi os jogos todos, já não existem equipas acessíveis, são todas muito competitivas. O que temos de fazer é manter o plano de jogo, trabalhar bem, ser intensos e competitivos. Acho que desta forma o objetivo ficará mais próximo”, disse Nilson, que esteve ausente das últimas partidas da seleção lusa.

Nilson regressou às escolhas de Jorge Braz e veio encontrar algumas caras novas na seleção, algo que aplaude e valoriza: “São todos bem-vindos. A família é extensa e isso é um sinal de que há muita qualidade na nossa Liga. Estamos a encarar bem a entrada de jovens jogadores. Somos 18 convocados e a responsabilidade é grande. Sabemos o que temos de fazer, que é ficar no primeiro lugar para alcançar o objetivo que queremos”.

A ‘equipa das quinas’ lidera o Grupo 8 de qualificação para o Euro2022, com oito pontos (mais um que República Checa e Polónia) e quer manter essa posição após os dois jogos diante da Noruega, agendados para os dias 12 e 14 de abril, no Pavilhão Municipal da Torre da Marinha, a partir das 18:30 e 18:00, respetivamente.

Antes do arranque da fase de apuramento, a Noruega solicitou que os seus jogos se realizassem no país dos respetivos adversários, dadas às dificuldades de entrada no país devido à pandemia covid-19.

Nas duas primeiras jornadas, a seleção nórdica não conseguiu viajar para República Checa e viu ser-lhe aplicada pena de derrota, por 0-5, nas duas partidas, mas marcou presença nos jogos frente à Polónia, nas quais sofreu duas derrotas.

Apesar de o adversário não ter pontuado, Nilson adverte para a necessidade de não se cometerem erros e espera um oponente forte fisicamente e à espera do erro de Portugal, à semelhança do que sucedeu com as seleções da Polónia e da República Checa.

“Espero uma equipa muito à sua imagem. Vão ser jogos iguais aos anteriores, de certeza. No mínimo erro vamos pagar ou eles vão pagar. Temos vantagem de jogar em casa quando temos adeptos. Eles fazem sempre falta, como é óbvio, mas, independentemente disso, vamos entrar para ganhar. Queremos ganhar e vamos ganhar”, rematou Nilson, que foi campeão europeu em 2018 ao serviço da ‘seleção das quinas’.