O espanhol Raúl Alarcón manteve hoje a camisola amarela da Volta a Portugal em bicicleta, num dia marcado pela queda do seu colega Rui Vinhas e pela segunda vitória do italiano Riccardo Stacchiotti na edição 80.
Depois de ter vencido ao ‘sprint’ a primeira etapa em Albufeira, o italiano da Mstina-Focus repetiu a dose no final da quinta etapa, a última antes do único dia de descanso.
No final dos 191,7 quilómetros, entre o Sabugal e Viseu, Stacchiotti impôs-se em 5:01.45 horas, à frente do espanhol Enrrique Sanz (Euskadi-Murias) e do português João Matias (Vito-Feirense-Blackjack).
“É a segunda vitória nesta Volta a Portugal, estou verdadeiramente feliz. Vi no início da Volta que havia duas hipóteses, porque há muitas subidas nesta Volta. Chegámos ao meio e com duas vitórias, estou muito feliz”, afirmou o italiano, que somou o terceiro triunfo em Portugal nas últimas semanas, depois de também ter vencido uma etapa no Grande Prémio Nacional 2.
Na mais rápida etapa desta edição, corrida a uma média de 38,118 km/hora e com chegada em pelotão compacto, Alarcón manteve os 52 segundos de avanço sobre o português Jóni Brandão (Sporting-Tavira) e 1.41 minutos sobre o espanhol Vicente García de Mateos (Aviludo-Louletano).
Apesar de ter mantido a liderança antes do dia de descanso, uma vez que poderá ter perdido um dos homens mais importantes para ajudar Alarcón na segunda metade da corrida, Rui Vinhas.
O vencedor da Volta em 2016 sofreu uma violenta queda, depois de chocar com um carro, terminou a etapa em claras dificuldades e 9.11 minutos depois do vencedor.
O trabalho dos ‘dragões’ na quinta etapa acabou por ser mais proteger Vinhas do que controlar o pelotão, tarefa assumida pela Efapel, numa primeira fase com ajuda da Aviludo-Louletado.
“Também tínhamos de estar com ele. Uma queda assim fica-se muito mal, física e psicologicamente. Tínhamos de estar com ele a dar apoio”, afirmou Alarcón.
O conjunto de Américo Silva anulou as duas fugas do dia, a última das quais a 14 quilómetros da meta, contudo, o esforço acabou por ser inglório, porque, na chegada a Viseu, Daniel Mestre não foi além de um 18.º lugar.
Na terça-feira, o pelotão cumpre o único dia de descanso desta edição da Volta a Portugal, regressando na quarta-feira à estrada para a ligação entre Sernancelhe e Boticas.
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