Wout van Aert (Jumbo-Visma) foi hoje eleito “por unanimidade” o ciclista mais combativo da 109.ª Volta a França, um prémio extra para o belga, que no domingo subirá ao pódio como vencedor da classificação por pontos.
Principal figura deste Tour, pela sua ‘omnipresença’, o ‘incrível’ Van Aert viu a sua espetacularidade premiada, ao ser escolhido, pelo júri e pelo público, o 'super combativo' desta edição, ainda antes de vencer hoje o contrarrelógio da penúltima etapa da 109.ª edição.
O belga, de 27 anos, sucede no palmarés desta distinção ao francês Franck Bonnamour, que, no ano passado, curiosamente, o tinha derrotado nos votos do público – os dois ficaram empatados nos votos do júri.
‘WVA’ superou este ano a concorrência, entre outros, do esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), o bicampeão em título que no domingo subirá ao pódio como ‘vice’ de Jonas Vingegaard, do alemão Simon Geschke (Cofidis), ‘destronado’ da liderança da montanha pelo camisola amarela na sexta-feira, e do ‘querido’ dos franceses Thibaut Pinot (Groupama-FDJ).
O prémio diário da combatividade foi instituído no Tour em 1952, com o primeiro 'super combativo' a ser distinguido em 1956, na pessoa de André Darrigade.
O belga de 27 anos subirá, assim, duas vezes ao pódio nos Campos Elísios, para ser distinguido como o corredor mais combativo desta edição e como portador da camisola verde, uma classificação na qual também já entrou na história.
Com o triunfo na etapa de hoje, ‘WVA’ bateu o recorde de pontos daquela classificação, depois da reformulação da mesma em 2015, ao somar 480, mais três do que Peter Sagan em 2018.
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