O ciclista australiano Richie Porte (Sky) confirmou este domingo a vitória no Paris-Nice e afastou qualquer dúvida sobre a sua superioridade na corrida francesa, ao vencer a sétima e última etapa, uma "cronoescalada" no Col d'Eze.
Nestes 9,6 quilómetros se subida, com um declive médio de 6,1 por cento, Porte não só susteve a ameaça do Andrew Talansky (Garmin), que estava a 32 segundos, como se mostrou inalcançável, completando o exercício em 19.16 minutos, menos 23 segundos do que o norte-americano, o segundo mais rápido neste contrarrelógio, à frente do colombiano Nairo Quintana (Movistar).
«Suceder a nomes tão grandes como [Tony] Martin e [Bradley] Wiggins é uma coisa tremenda para mim. Sinto-me muito honrado», afirmou o corredor da Tasmânia, depois de confirmar o triunfo mais importante da sua carreira profissional, iniciada em 2010.
Vencedor da Volta ao Algarve em 2012, Porte, de 28 anos, sucedeu no historial de vencedores ao britânico Bradley Wiggins, seu companheiro de equipa, e Talansky contentou-se em garantir a segunda posição da geral, enquanto o francês Jean-Christophe Peraud (Ag2r), quarto no "crono", completou o pódio.
Sylvain Chavanel (Omega Pharma), outro francês, foi um dos mais prejudicados com a última etapa. Não foi além do sétimo tempo e caiu da terceira para a quinta posição final, atrás do norte-americano Tejay Van Garderen (BMC).
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