Depois de, na véspera, um veículo ter evitado por pouco uma colisão frontal com o pelotão, provocando ainda assim uma queda que motivou o abandono do belga Maxim Van Gils (Red Bull-BORA-hansgrohe), hoje os ciclistas depararam-se novamente com um carro numa rotunda, decidindo parar a corrida quando estavam decorridos 12 quilómetros.
‘Nomeados’ pelos colegas como porta-vozes, o francês Benjamin Thomas (Cofidis), o belga Dries De Bondt (Decathlon AG2R La Mondiale) e o espanhol Oier Lazkano (Red Bull-BORA-hansgrohe) dialogaram com a direção da prova e com os comissários da União Ciclista Internacional e foi determinado que a ascensão ao Col des Brousses e a posterior descida, assim como a última volta no circuito de Bessèges, seriam neutralizadas.
Apesar do acordo, que reduziu a quilometragem da terceira etapa de 164 quilómetros para 136,2, oito equipas decidiram abandonar no decurso da tirada, nomeadamente a Soudal Quick-Step, do então líder da prova Paul Magnier, a Red Bull-BORA-hansgrohe, do segundo classificado Jordi Meeus, e a EF Education-EasyPost de Marijn van den Berg, que era terceiro.
Além destas três formações, do WorldTour desistiram também a Lidl-Trek, a INEOS e a Decathlon AG2R La Mondiale, sendo acompanhadas pela Uno-X e a Unibet-Tietema, do segundo escalão.
O abandono em massa não impediu que a tirada chegasse ao final, com o belga Arnaud De Lie (Lotto) a impor-se ao sprint em Bessèges, assumindo também a liderança da geral.
Comentários