O português Iuri Leitão foi hoje nono classificado na prova de scratch dos Mundiais de ciclismo de pista, a decorrer em Berlim até domingo, numa corrida ganha pelo bielorrusso Yauheni Karalyok.

Depois de metade da corrida, 60 voltas, ter sido mais calma, a segunda parte foi mais atacada, com Iuri Leitão a sair do pelotão perto do final para se classificar na primeira parte da tabela, em nono entre 24 competidores.

Atrás de Karalyok, na prata, ficou o italiano Simone Consonni, com o espanhol Sebastián Mora em terceiro.

O scratch é uma modalidade não olímpica do ciclismo de pista no qual todos os ciclistas começam juntos, com 10 quilómetros de distância até ao final, não podendo perder uma volta para o primeiro, altura em que são eliminados.

Sem pontos intermédios, a chegada à meta é normalmente disputada ao ‘sprint’.

Na sexta-feira, Maria Martins entra em ação no omnium, prova olímpica em que o apuramento para Tóquio2020 já está praticamente assegurado para a ribatejana, que na quarta-feira conquistou o bronze no scratch, a primeira medalha de sempre em Mundiais no ciclismo feminino português.

Já Ivo Oliveira disputa a perseguição individual também na sexta, com a qualificação, tendo de ser um dos melhores quatro corredores para disputar as medalhas.

A seleção masculina, que também conta com João Matias, disputa ainda o omnium no sábado, ao longo do dia, e o madison no domingo, último dia de Mundial em Berlim, em que Maria Martins compete na corrida de pontos.

Depois de baterem duas vezes o recorde do mundo na perseguição por equipas, o quarteto dinamarquês Lasse Norman Hansen, Julius Johansen, Frederik Rodenberg Madsen e Rasmus Pedersen voltou a baixar o registo máximo ao conquistar o ouro na final, registando desta feita 3.44,672 minutos, mais de dois segundos abaixo do valor que já tinham conseguido um dia antes.